Gratuidades...
Recentemente, resolvi dar uma chance ao sus. Precisei de duas consultas: urologia e ortopedia. Segui o protocolo: marquei consulta no Posto de Saúde do bairro, aguardei a “regulação”, marquei a consulta com os “profissionais” das clínicas de que eu precisava. Daí, no dia da consulta – detalhe: meses depois –, tive que escutar certas coisas de muitas pessoas na fila de espera de atendimento. Detalhe: o urologista – que chegou quarenta minutos atrasado! – atendeu doze pessoas em iguais quarenta minutos. Um urologista! Na minha vez – não posso garantir que tenha sido da mesma forma com os demais consulentes – ele sentado estava, sentado permaneceu durante TODA a consulta. Um urologista que atende um homem e não faz exame de toque. “Pode isso, Arnaldo”! Pois é. Entre as barbaridades, bobagens, chatices e mesmices que escutei enquanto aguardava a consulta, tive que engolir em seco quando, repetidas vezes, escutei elogios ao “atendimento” e os “graças a Deus” que temos consultas gratuitas no sus. Como é que é?! Gratuitas?! Essa gente não sabe que TUDO, absolutamente TUDO é tributado?! Não existe medicina gratuita, de fato, aqui. De algum lugar, algum dinheiro sai, para “manter” a tal “saúde pública”. É de chorar. Fico triste, envergonhado, irado com isso. Imagina. Grátis?! A falta de instrução de uma população que, em grande parte não tem banheiro em casa, é alguma coisa que ultrapassa as raias do absurdo. É grosseiro, triste, vergonhoso, absurdo. Vou parar por aqui, se não acabo por escrever para o vento... Mas que é um escândalo, ah... isso é!
