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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

28.01.22

Li o trecho que segue na Revista Oeste, que assino e de que gosto muito (https://revistaoeste.com/revista/edicao-97/a-criminalizacao-do-amor): “Isso é bem extremado. À guisa de lidar com uma prática que a maioria das pessoas considera repugnante — colocar muita pressão em homossexuais para tentar fazê-los abandonar seus desejos supostamente perversos —, o direito de divergir em questões de “identidade de gênero” e “expressão de gênero” está sendo erodido. O direito dos pais e de outros adultos de dizer a um menino que acha que é uma menina que, na verdade, ele é um menino e vai continuar vivendo como menino está fortemente abalado. Não foram feitas garantias claras de que a possibilidade de pais ou psicólogos terem conversas francas com crianças que querem “fazer a transição” vai se manter intacta. De acordo com Ted Falk, membro conservador da Câmara dos Comuns canadense, críticos perguntaram “repetidas vezes” aos redatores do texto da lei se “conversas com um líder religioso, psicólogo, pai ou mãe continuariam sendo protegidas e possíveis”. “Infelizmente, esses pedidos não foram considerados”, disse ele. Precisamos ser claros sobre o que está acontecendo no Canadá. Aconselhar jovens que estejam confusos sobre seu próprio gênero vai essencialmente se tornar um crime. Tudo o que os adultos podem fazer é reafirmar o que quer que essas crianças lhes disserem. Se seu filho de 7 anos disser a você que ele é uma menina, e você procurar alguma orientação psicológica para dissuadi-lo dessa fantasia ridícula, você pode estar desobedecendo à lei. Essa é uma imposição brutal da moralidade woke do governo, sob o pretexto de defender os direitos das pessoas LGBT. Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense, se gabou da nova lei, declarando que “agora é ilegal promover, divulgar, beneficiar-se de ou sujeitar alguém à terapia de conversão”. “Os direitos LGBTQ2 são direitos humanos”, disse ele, acertando a sigla dessa vez. Trudeau está sendo ambíguo na linguagem. O que de fato se tornou ilegal no Canadá não é a terapia de conversão como a maior parte das pessoas entende – esse tipo de prática é incrivelmente raro em uma nação moderna e progressista como o Canadá. Em vez disso, é o direito de discutir identidade de gênero, discordar do culto à transgeneridade e, sim, dissuadir alguém de adotar um gênero inventado. Vou deixar de lado a plausível, cabível e possível discussão sobre a sustentabilidade de tão estapafúrdia decisão. Estapafúrdia sim! E podem me chamar de careta, de tiozão, de bolsonarista, extrema direita, isentão, burro, ignorante, fascista, racista, homofóbico, etc., etc., etc. Caguei. Literalmente: CAGUEI! Faço uma e uma única pergunta. Um indivíduo que se enquadra numa das categorias assinaladas pelo trecho segue seu “processo” de “transição” (vou morrer sem ter entendido claramente o que isso significa, de fato, “cientificamente”!), anos de pois de concluído o tal de processo, vem a se arrepender. Por qualquer motivo – o adagiário popular tem razão, ainda uma vez: a gente não sabe o dia de amanhã). Como é que fica. Quem vai se responsabilizar pelo “estrago”? E a “aplicação da lei” vai ser revogada. Muito fácil, parece, muito simples o “progressismo” do “direito”. Mas e a controvérsia, o arrependimento, o esclarecimento. Em miúdos: quem “paga a conta”???

PS: tenho que avisar aos meus leitores (são poucos, mas sei que existem) que com a mudança da aparência de meu blogue (coisa que faço anualmente) não vai mais haver ilustrações, figurinhas, fotos, grafismos. Só texto. Não vou obrigar ninguém a ler, mas também não vou “ceder” a imposições dita e havidas como “estéticas” para sentir o tal de “pertencimento”. Penso que não preciso mais disso, confesso que já precisei e assumi. Agora, não mais. Punto i basta!

 

 

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