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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

Agosto 11, 2024

Foureaux

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Os jogos olímpicos de Paris terminaram agorinha. Começam agora os jogos paraolímpicos. Ou paralímpicos como foi inventando por alguém, em algum lugar e momento, por algum momento que, de verdade, não me interessa saber. Interessa que os jogos existam e continuem a acontecer. Com a enxurrada de equívoco que marcaram os olímpicos, imagino o que há de ser os paraolímpicos. Para além disso, o que foi a aparição de Tom Cruise? Para quê? Como assim? Estou ficando velho, gagá ou mais chato do que sempre fui. Não entendi. Não vi propósito. Los Angeles vai sediar os jogos pela terceira vez, da mesma forma que o fez Paris. O encerramento dos jogos de/em Paris foi menos equivocado que a abertura, menos pretensiosa, mais correta e adequada ao espírito olímpico – em homenagem ao inventor dos jogos modernos, Barão de Coubertain. A julgar pela aparição do “astro”, os jogos em terras do tio sam, pela terceira podem tentar repetir a mesma agenda imposta em Paris. Isso vai ofuscar o que pode ser um espetáculo colossal, bonito, contundente como o de Atenas, em 2204, para ficar com um exemplo apenas. E o encerramento dos jogos de Mocou em 1980, com o ursinho Misha chorando na arquibancada e dando adeus enquanto era alçado aos céus por balões coloridos. Claro que havia uma agenda lá também, mas a contundência e a manutenção do “espírito olímpico” não foram substituídas por certa “agenda” que empobrece, nivela por baixo e vulgariza – no mais baixo e vazio sentido do termo – o já referido espírito. Confesso que já não me emociono com essas cerimônias, com exceções merecidas. Os momentos de vitória também já me foram mais tocantes. O encerramento tem se repetido em fórmula que tenta sustentar o mito da juventude eterna transformando a cerimônia numa pista de boate. Tudo muito chato, igual, sem graça. Ainda bem que assisti pelo canal olympics.com. Os comentaristas falavam Inglês, com sotaque britânico carregadíssimo, o que me fez escapar das batatadas que os locais devem (e com certeza o fizeram) cometeram em nome sabe Deus de quê, para além de sua própria mediocridade. E salve a chatice!

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