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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

24.08.25

Dia bobo...

Foureaux

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Domingo, na minha humilde opinião – opinião de um chato – é o dia mais bobo da semana. Não sei dizer o porquê disso. É apenas uma intuição, sensação, cima. Dia bobo. Punto i basta. assim, da bobice do dia nasceu a vontade de partilhar algo que pode parecer bobagem, mas... há controvérsias. Não sei quem é o autor desta “pérola” (?). Mas entre as tantas opções que a “rede” oferece, vai uma para quem gosta de “checagem” de fontes:

(1) Instagram.

Todas as tardes, dez amigos se encontravam no Bar do Leôncio, no centro da pacata cidade de Santa Aurora, para beber, conversar e esquecer um pouco as preocupações da vida.

A conta era sempre a mesma: R$ 100,00 por rodada de cerveja.

Mas eles nunca dividiam essa conta igualmente, pois sabiam que suas realidades eram muito diferentes — e então decidiram contribuir de forma proporcional ao que cada um podia pagar:

Os quatro mais pobres não pagavam nada.

O quinto, que fazia bicos, pagava R$ 1,00.

O sexto, com um trabalho irregular, dava R$ 3,00.

O sétimo, que tinha um salário fixo, contribuía com R$ 7,00.

O oitavo, funcionário público, pagava R$ 12,00.

O nono, dono de um pequeno negócio, desembolsava R$ 18,00.

E o décimo, o mais rico — um investidor de sucesso — bancava o restante: R$ 59,00.

Todos achavam justo. Todos brindavam juntos. Todos se beneficiavam da cerveja.

 Era como funcionam os impostos progressivos no Brasil e em muitos países:

Quem tem mais, contribui mais.

Um dia, o Leôncio, dono do bar, apareceu com uma novidade:

— Meus amigos, vocês têm sido clientes fiéis. Hoje, vou dar um desconto: a rodada vai sair por R$ 80,00!

Foi só alegria. Mais risadas, mais brindes, e até um “viva ao Leôncio!”

Mas aí surgiu uma dúvida:

Como dividir esse desconto de R$ 20,00 de forma justa?

Se os R$ 20,00 fossem divididos igualmente entre os dez, os quatro que nunca pagaram passariam a “receber” dinheiro só por estarem ali — o que parecia estranho.

Então Artur Dourado, o mais rico, propôs:

— E se a gente repartir o desconto na mesma proporção de antes? Cada um ganha um alívio conforme já contribuía. Assim, ninguém perde.

Todos concordaram.

E o novo valor ficou assim:

O 5º passou de R$ 1,00 para R$ 0,00.

O 6º de R$ 3,00 para R$ 2,00.

O 7º de R$ 7,00 para R$ 5,00.

O 8º de R$ 12,00 para R$ 9,00.

O 9º de R$ 18,00 para R$ 14,00.

O 10º (o mais rico) de R$ 59,00 para R$ 50,00.

Todos pagaram menos.

Ninguém saiu no prejuízo.

Todos economizaram.

Mas aí começaram as reclamações...

“Peraí… por ser mais rico economizou R$ 9,00 e eu só R$ 1,00?”

— “Isso não é justo!”— “Os ricos sempre se dão melhor!”

— “Ele tá ganhando mais que a gente com esse desconto!”

Tomados pela indignação, os nove amigos se revoltaram contra o amigo mais rico.

Chamaram-no de aproveitador. Disseram que o sistema favorecia os ricos.

Reclamaram tanto… que no dia seguinte, ele  não apareceu mais.

E foi só nesse momento que entenderam:

❌ Sem ele, os outros não conseguiam juntar nem metade da conta.

❌ Sem ele, o sistema não se sustentava.

❌ Sem ele… não havia mais cerveja para ninguém.

 Essa história mostra, de forma simples, como funcionam os impostos progressivos:

Quem ganha mais, paga mais.

Mas se você pune quem sustenta a estrutura, o sistema inteiro desmorona.

Moral da história:

“O socialismo fracassa… quando acaba o dinheiro dos outros.”

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