Agosto 13, 2022
Foureaux
Recebi de uma amiga que não indicou a autoria. Tomei a liberdade de fazer algumas correções e modificações, em prol da clareza. Claro está que nem tudo mundo vai gostar... Não posso fazer nada!
Há 52 anos, Dilma Rousseff, em 1968, com Pimentel (ex governador de Minas Gerais), e outro terrorista, invadiram a invernada do Barro Branco, chegando ao posto avançado da Escola de Bombeiros, atacando o sentinela soldado da Polícia Militar de São Paulo, Antônio Carlos Jefery, matando-o, sem chance de defesa e roubando sua arma. Impunes, lograram uma vida política. Ela chegando à Presidência da República, ele governador de Minas Gerais e o outro Ministro ... Jefery, aos vinte e três anos, morreu. Os assassinos recebem pensão milionária do Estado. Alguém da família do soldado recebe pensão de praça da PMSP.
Início da madrugada de 20 de setembro, uma da manhã, sexta-feira, o “Soldado Aluno” Antônio Carlos desloca-se para a guarita, em substituição de outro colega, que estava de serviço, o também “Soldado Aluno” Dalmiro Della Rosa, com mesma idade de Antônio Carlos, 20 anos. Estava armado com uma metralhadora marca INA, calibre 45, com carregador municiado com 30 cartuchos. O local era distante uns cem metros da Escola, que ficava em uma elevação. De repente, um VW Fusca bordô, em alta velocidade, sem placas, aproxima-se do novato, que tentou pará-lo. Sem pestanejar, fuzilam-no com quatro tiros de revólver. A metralhadora INA e seu carregador foram por eles subtraídos, evadindo-se em alta velocidade. Os assassinos pertenciam ao grupo intitulado “Vanguarda Popular Revolucionária - VPR” que, pelas armas, tentavam instaurar no Brasil um estado comunista. Era o segundo policial abatido naquele mês. O primeiro, no dia sete de Setembro, em situação similar, fora o soldado José Custódio de Souza, 27 anos, solteiro, há seis anos na Força Pública, metralhado durante aquela madrugada, quando no serviço de sentinela no prédio do DEOPS - Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, no Largo General Osório, no centro da Capital.
Menos de três meses antes, outra vítima, Mário Kozel Filho, soldado do Exército Brasileiro, que prestava o tempo de serviço militar obrigatório. Kozel, na madrugada de 26 de junho de 1967, estava de sentinela no Quartel General do II Exército, no bairro do Ibirapuera, na Capital Paulista. Por volta das 04h30, uma camioneta, carregada com 50 quilos de dinamite investiu contra o Quartel do Exército, chocando-se no muro. O motorista, que antes saltara, conseguiu fugir.
Com o impacto, o soldado Kozel fora averiguar a situação, justamente no momento da explosão: morreu com o corpo dilacerado, o jovem militar. Outros três soldados, também conscritos, ficaram muito feridos na ação da mesma VPR.
No dia seguinte, 21 de setembro de 1968, seu corpo foi saudado com 3 salvas de sete tiros cada, por 10 soldados do Corpo de Bombeiros local, ao som da Marcha Fúnebre, sob os acordes da Banda da Instituição.
O corpo do soldado Antônio Carlos Jeffrey foi colocado no carro nº 105 do Corpo de Bombeiros, com o caixão encoberto pela Bandeira do Brasil, em sua última viagem terrena, com destino ao Cemitério da Filosofia, no bairro de Sabó, também em Santos. À frente do cortejo, batedores da Guarda Civil. As ruas repletas de populares, que se despediam do herói. o silêncio eram suas homenagens. Uma multidão seguia o carro dos Bombeiros. Ao fundo, o som das sirenes das viaturas que acompanhavam o extinto. Chegada ao Cemitério. No entorno do local de sepultamento aproximadamente 1.500 pessoas.
Como se observa, os anos 60 e 70 estão repletos de nomes das forças de segurança que foram assassinados por terroristas e guerrilheiros, sendo que o principal nome na corporação é o do Capitão Alberto Mendes Junior.
No Exército foram mortos, além do Soldado Mário Kozel Filho, muitos militares. Desconhecidos da nação porque não estão nos livros de História! Aquela história contada pelos professores doutrinados pelos bandidos desses anos macabros para o povo brasileiro!!!