Fim de ano
A postagem de hoje, provavelmente a última do ano (mão posso garantir... a gente nunca sabe o que o próximo segundo de tempo nos reserva!) é a reprodução literal de um texto que, depois de ouvido num áudio enviado pela querida amiga Suzana, foi encontrado numa consulta (mais uma!) que fiz ao famigerado Google (O_DEUS_DE_SPINOZA.pdf). Trata-se de um texto (não posso garantir acadêmica e/ou cientificamente a veracidade de minha própria afirmação!) supostamente de autoria de Baruch Spinoza, ou Bento Spinoza (se traduzido o prenome). Trata-se de filósofo racionalista (posso estar equivocado, claro). Sua visão de mundo é hiper peculiar, como soe acontecer a boa parte dos filósofos. Neste caso, o teor do texto pode assustar e, até, ofender alguém. Corro o risco. Ouso afirmar que penso muito proximamente como ele, no que tange ao teor de seu raciocínio implícito neste texto. Se não estou em equívoco, Deus, para o filósofo é a própria substância da existência, da natureza. O mais, a levar em conta o que Spinoza diz neste texto, é "invenção" - para usar o termo genérico e não totalmente eficaz/eficiente, mas plausível. Deus É e Está. Punto i basta! Como o ano finda e neste contexto as revisões, reflexões e planejamentos tornam-se uma espécie de palavra de ordem, partilho com vocês (espero”) o prazer desta leitura que calou fundo em mim. Ainda em tempo: boas festas para quem me lê!
PS: reproduzo literalmente, sem correções, o que encontrei numa página da rede...)
O DEUS DE SPINOZA
Estas palavras são de Baruch Spinoza, filósofo holandês que viveu em pleno séc. XVII. Este texto foi chamado de “Deus segundo Spinoza” ou “Deus Falando com você”:
“Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti. Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador. Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro... Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor. Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso? Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Para de crer em mim ... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar. Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar. Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti.”
Obs. Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: – a “Acredito no Deus de Spinoza que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens”.
Gentilmente enviado por e-mail pela minha querida prima Mirtia. Agnósticos como eu tem no Deus de Spinoza um deus para honrar de verdade, pois, pode-se assegurar que, científica e filosoficamente, ele existe já que somos parte dele, bem diferentemente de outros “deuses” – criados da imaginação e dos terrores ao longo da história da Humanidade – que serviram e vem servindo a aproveitadores como cruel instrumento de intimidação e coação mental para se manterem no poder e, assim, fruírem de sua “importância”.
Manfredo Winge – http://mw.eco.br/zig/hp.htm
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“Aqueles preocupados com o custo da educação deveriam antes considerar o custo da ignorância”. Derek Bok, ex-Reitor da Universidade de Harvard (foi-me enviado por e-mail)