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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

30.11.23

Momento

Foureaux

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Não se trata de uma expressão qualquer...

“Notável saber jurídico e reputação ilibada”.

Notável: adjetivo de dois gêneros, digno de nota, de atenção; que pode ser percebido; apreciável, sensível.

Saber jurídico: de acordo com Walber de Moura Agra: “notável saber jurídico significa que o cidadão, obrigatoriamente, deve ser bacharel em direito, com robustos conhecimentos que se traduzam em sapiência nos julgamentos.

Reputação: substantivo feminino, conceito de que alguém ou algo goza num grupo humano; renome, estima, fama.

Ilibada: adjetivo, não tocado; sem mancha; puro; que ficou livre de culpa ou de suspeita; reabilitado, justificado.

Tirem suas próprias conclusões.

22.11.23

Leituras

Foureaux

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O texto que segue foi publicado hoje num grupo de que faço parte - Compartilhando leituras - no Facebook. Como não sei quem tem curiosidade procurar por esse tipo de grupo... resolvi partilhar aqui. Dessa maneira, mantenho o ritmo de postagens do blogue, vencendo a preguiça...

Faz tempo que não partilho nada por aqui. O que não quer dizer que eu não esteja lendo. Pelo contrário. O prazer só aumenta com esta prática solitária e saudável, uma coisa insubstituível. Tenho o prazer de anunciar que, mais uma vez, decidi parar de ler um livro que estava me chateando muito Don Juan. Sim. Uma chatice. Parei no segundo canto. Não vejo sentido em me obrigar a ler o cartapácio enviado pelo Clube de Literatura Clássica do qual fui sócio. A edição é muito bem cuidada e bonita, como as demais do mesmo clube. No entanto, a leitura não rendia. Não vi graça nenhuma. Minha erudição não é para tanto, se é que tenho alguma. Entretanto, li três obras que me chamaram a atenção. Duas delas de um mesmo autor, sobre as quais quero comentar alguma coisa. São de um autor paranaense – Rogério Pereira. Ele é o editor do jornal Rascunho, do qual fui assinante. Desisti da assinatura porque os jornais não chegavam em data adequada, quando chegavam. Como tenho preguiça de ler em computador ou tablete, apesar de tentar continuar a fazê-lo, desisti, mas recomendo a assinatura e a leitura. O jornal é muito bom. Pois é. O Rogério, editor do Rascunho escreve, e bem. Os livros têm por título Na escuridão, amanhã (2013) e Antes do silêncio (2023). No mais antigo, os capítulos se organizam em dois blocos: letras e números. Confesso que não fiz um exercício que seria interessante fazer: anotar a ordem em que aparecem os capítulos indiciados por letras para verificar se a sequência obtida compões expressão que tenha algum sentido. Num segundo momento, este exercício levaria a considerações acerca da articulação desta expressão como o texto do próprio romance. Como não fiz o referido exercício fico na intuição de que alguma coisa resulta desta opção ficcional do autor. Os capítulos, então, vão compondo uma sinfonia dramática em que o leit motif é a relação da voz narrativa com sua mãe. Ela vai sendo apresentada em seus momentos mais cruciais durante o tratamento de um câncer. A primeira pessoa do relato esmiuça os detalhes – sórdidos, dramáticos, contundentes – de tudo o que envolve esta doença miserável. Suas opiniões, pensamentos, reações e cogitações compõem um painel doloroso de um processo em que toda uma vida se revê, como uma espécie de anamnese existencial que procura certa remissão. A estrutura do romance se alterna percepções de um presente narrativo com considerações de um passado recente e não tão recente assim. Isso faz com que esta narrativa se aproxima da outra. Nesta, a mais recente, o foco muda de mãe para o pai. Não há doença como costura de “episódios” relatados. Neste caso, o tom é mais confessional. A voz narrativa, na mesma primeira pessoa, faz considerações – nem sempre simpáticas – a seu pai. Um universo imenso de caraterísticas, situações, sentimentos e reações é caudalosamente articulado por um texto que flui de maneira densa, pesada, mas em nada e por nada desagradável. É bom ler este texto. Um detalhe interessante é que ambos os livros se desenvolvem numa chave bastante usual no âmbito da Literatura produzida no Brasil, em períodos alternados a outras experiências. O fato de os relatos se circunscreverem a uma primeira pessoa que narra, leva, imediatamente à consideração de dois traços característicos da própria ficção concebida por Rogério Pereira: o memorialismo e a autobiografia. Estes dois termos ensejam, para alguns, categorias narrativas “autônomas”. Declino do direito de polemizar com esta assertiva, sem deixar de registrar que trata-se de possibilidades de abordagem dos livros de Rogério Pereira. Quem afirmar que todo e qualquer texto narrativo – romance, conto ou novela – é fruto de um registro e de uma ficcionalização que passa, obrigatoriamente, pela memória e pela experiência existencial do autor, deixa de ser acurado em sua afirmativa. Há sempre controvérsias. Tal ideia não pode, por sua própria natureza, ser tomada como axioma irrecorrível do gênero narrativo, sobretudo quando se trata de um romance – ainda que curto, como é o caso aqui. Do contrário, quem nega resvala no mesmo equívoco. O que desejo afirmar é que: não conhecendo o autor pessoalmente e conhecendo menos ainda sua performance existencial – com exceção feita a seu exercício editorial de inquestionável valor – não posso afirmar que se trata de ficção, digamos, intimistas. Uso este termo para agradar a alguns críticos de plantão que ainda acreditam que tal “intimismo” é apenas resultado de uma espécie de relato subjetivo e confessional. No entanto, é impossível ceder à tentação de “imaginar” – aqui, este verbo é tudo! – a plausibilidade de tal possiblidade de abordagem. Pelo sim, pelo não, recomendo a leitura. Ainda que guarde certa dose mágoa: o autor jamais respondeu a uma carta que lhe enviei, quando do encaminhamento de dois livros meus. Eu adoraria ter recebi pelo menos uma nota de recebimento dos mesmos. Mas isso é outra história...

21.11.23

Um poema

Foureaux

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Poesia. Matéria complexa, apesar da aparência de simplicidade. Trabalho de construção de sentido conjugado com escolha de palavras para consolidar imagens, ideias, visões de mundo. Muito se pode dizer sobre poesia. Quando dava aulas, meu maior temor eram as aulas de poesia. Sempre tive a sensação de que enquanto lecionava, os estudantes pensavam que eu era doido e que estava inventando o que eu falava. Com a narrativa era bem mais simples. Uma leitura superficial de um trecho de romance ou conto e a “coisa” se explicava. Já com a poesia... Meu temor se escorava na ausência quase absoluta de interesse dos estudantes e na absoluta falta de compromisso com a leitura. No fim de carreira, já não me importava mais. Muita decepção. Comentando, com uma amiga, sobre a delícia que a aposentadoria me dava, dizia que uma das coisas que mais me encantavam no fato de não ser mais obrigado a dar aulas para quem não estava interessado nelas, era o fato de não ter que ler (s0bretudo) poesia e dar explicações sobre a leitura que fiz, sabendo que quem me escutava não tinha lido e não fazia ideia do que eu estava falando. É triste. Mas foi assim. Ando descobrindo coisas novas e revisitando referências passadas. Uma delas foi ver, de relance, um vídeo com um ator de quem gosto muito – Tom Hiddleston – declamando um poema. Trata-se de “Funeral blues”, de W. H. Auden. Eu teria muito a dizer sobre esse poema, sua estrutura e musicalidade, o discurso que desenvolve, as imagens que constrói e a possibilidade de abordá-lo sob a perspectiva de um olhar homoerótico, por razões óbvias (pouca gente vai entender esta minha referência). Deixa pra lá. Poderia também comentar a tradução que aqui apresentado. Também vou declinar da possibilidade por pura e absoluta preguiça. Só desejo que o prazer da leitura seja justificadamente suficiente!

O original (https://web.cs.dal.ca/~johnston/poetry/stopclocks.html):

Stop all the clocks, cut off the telephone

Stop all the clocks, cut off the telephone, 

Prevent the dog from barking with a juicy bone, 

Silence the pianos and with muffled drum 

Bring out the coffin, let the mourners come. 

 

Let aeroplanes circle moaning overhead 

Scribbling on the sky the message He Is Dead, 

Put crepe bows round the white necks of the public doves, 

Let the traffic policemen wear black cotton gloves. 

 

He was my North, my South, my East and West, 

My working week and my Sunday rest, 

My noon, my midnight, my talk, my song; 

I thought that love would last for ever: I was wrong. 

 

The stars are not wanted now: put out every one; 

Pack up the moon and dismantle the sun; 

Pour away the ocean and sweep up the wood; 

For nothing now can ever come to any good. 

***************************************************************************************************

A tradução de Maria de Lourdes Guimarães (https://casadospoetas.blogs.sapo.pt/74644.html)

Parem todos os relógios, desliguem o telefone,

Não deixem o cão ladrar aos ossos suculentos,

Silenciem os pianos e com os tambores em surdina

Tragam o féretro, deixem vir o cortejo fúnebre.

 

Que os aviões voem sobre nós lamentando,

Escrevinhando no céu a mensagem: Ele Está Morto,

Ponham laços de crepe em volta dos pescoços das pombas da cidade,

Que os polícias de trânsito usem luvas pretas de algodão.

 

Ele era o meu Norte, o meu Sul, o meu Este e Oeste,

A minha semana de trabalho, o meu descanso de domingo,

O meio-dia, a minha meia-noite, a minha conversa, a minha canção;

Pensei que o amor ia durar para sempre: enganei-me.

 

Agora as estrelas não são necessárias: apaguem-nas todas;

Emalem a lua e desmantelem o sol;

Despejem o oceano e varram o bosque;

Pois agora tudo é inútil.

20.11.23

Uma carta

Foureaux

images.jpegAndo um tanto sorumbático. Macambúzio, por vezes. O calundu me arresta solerte, de vez em quando. O tempo passa e muito pouca coisa muda, o que não deixa de ser triste, ainda que irrecorrível. Entre um e outro momento leio, ou escuto música, ou fico olhando para o nada... deixando tempo passar. Numa dessas, escutei alguém lendo um texto. Era uma carta. Foi escrita por Dom Pedro II (até que se prove o contrário – sempre é bom lembrar. Ele foi um homem muito importante para o Brasil. Cometeu erros, por óbvio, mas sua importância suplanta seus deslizes. Ele anda a fazer falta como modelo, guia, exemplo a ser seguido. Gostei da ideia. Procurei o texto integral e trago-o aqui. Deixo a critério de cada um pensar o que quiser, tentar encontrar um sentido, uma explicação. Não tenho mais saco para tanto...

“Estou bem velho, mas ainda consigo as areias das praias do Rio de Janeiro. Ainda consigo sentir a brisa das manhãs, e o cheiro delicioso de café que só minha antiga terra era capaz de gerar. Ao longo da minha vida, tive a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo novas culturas e costumes. Precisei viajar pelos continentes para perceber que nenhum dos lugares que visitei era tão grandioso quanto meu Brasil. Percebi que nenhum povo era tão guerreiro quanto o meu povo brasileiro. Percebi que nenhum outro reino, império, ou nação tinha as riquezas que nós tínhamos. Sei que não consegui agradar a todos, mas lutei por quase 60 anos com as armas que eu tinha. Tentei ser o imperador mais justo possível, e tentei enfrentar os altos e baixos com muita sabedoria. Hoje, a única certeza que tenho, é que se dependesse somente da minha pessoa muita coisa teria mudado no Brasil, bem mais rápido do que se esperava. Por que não resisti ao golpe de estado? Você deve estar se perguntando. Bem, porque eu não queria ver mais sangue brasileiro sendo derramado por ambições políticas. Era preferível ter em minhas mãos a carta do meu exílio, do que o sangue do meu povo. Confesso que perdi as contas de quantas vezes sonhei que estava retornando para minha pátria. Hoje, sinto que minha jornada aqui neste plano está bem próxima do fim. Quando a minha hora chegar, irei me curvar perante Deus, o rei de todos os reis, e agradecê-lo do fundo do meu coração, pela honra de ter nascido brasileiro.

PS: copiei o texto da carta daqui: https://www.recantodasletras.com.br/cartas/7388873

15.11.23

Atrasado

Foureaux

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Mexendo nos arquivos do computador, encontrei o texto que segue. Era para ter sido postado no Dia de Finados, mas não o fiz. Já não me lembro o porquê. Provavelmente, preguiça, pra variar... De qualquer maneira. Gostei tanto dele que trago aqui hoje. O autor é poeta português de mais que boa cepa. É cardeal, se não me engano...

“Sobre a amizade

O modo como uma grande amizade começa é misterioso. Podemos descrevê-lo como um movimento de empatia que se efetiva, um laço de afeição ou de estima que se estreita, mas não sabemos explicar como é que ele se desencadeia. Irrompe em silêncio a amizade. Na maior parte das vezes, quando reconhecemos alguém como amigo, isso quer dizer que já nos ligava um património de amizade, que nos dias anteriores, nos meses anteriores, como escreveu Maurice Blanchot, “éramos amigos e não sabíamos”. Aquilo de que uma amizade vive também dá que pensar. É impressionante constatar como ela acende em nós gratas marcas tão profundas com uma desconcertante simplicidade de meios: um encontro dos olhares (mas que sentimos como uma saudação trocada entre as nossas almas), uma qualidade de escuta, o compartilhar mais breve ou demorado de uma mesa ou de uma conversa, um compromisso comum num projeto, uma qualquer ingénua alegria… A linguagem da amizade é discreta e ténue. E, ao mesmo tempo, é inesquecível e impressiva.”

José Tolentino Mendonça

13.11.23

Fiasco

Foureaux

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Há momentos que poderiam muito bem ser evitados. Os motivos são variados e quase inumeráveis. As consequências, inimagináveis. O que se diz a respeito não pode ser objeto de previsão. Sim, há momentos assim. De qualquer maneira, as variáveis de uma situação não podem também ser pré-determinadas. Ainda que, às vezes, isso possa acontecer, bastando, para tanto, apenas um pouco de bom senso. No entanto, a vaidade humana não conhece limites e acaba por se perder num cipoal que ela mesma criou. Muita falação. Foi o que se deu, dias atrás, na abertura de um prélio automobilístico na capital bandeirante. Um fiasco. A dita “cantora” – há controvérsias, não poucas – não abriu a boca durante alguns trechos do Hino nacional. Ao fim, deu uma desculpa mais que esfarrapada, dizendo que houve problema no som... Balela. A sua boa não se mexeu por diversos momentos da execução. Um fiasco. Não vou comentar nada. Não quero correr o risco de ficar dando explicações para quem não as merece. Ainda assim, deixo o link de um artigo mais que bom sobre o assunto. Na verdade, não se trata de um artigo, mas de uma paródia – e das boas! Aproveite quem quiser, e puder!

https://revistaoeste.com/revista/edicao-190/hino-nacional-checamos/

09.11.23

Três palavras: um universo

Foureaux

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Denegrir
: verbo transitivo direto e pronominal. Significa tornar escuro, com aspecto obscuro, sem brilho; obscurecer: a sujeira denegria os móveis (em sentido figurado). Manchar a reputação de algo ou de alguém; difamar (esta acepção pode ser considerada ofensiva): os boatos denegriram a imagem da empresa; ele se denegriu com o escândalo de corrupção. Reduzir a transparência de; manchar-se: denegrir um tecido.Etimologia (origem da palavra denegrir). O verbo denegrir tem sua origem do latim “denigrare”, que significa manchar a reputação de alguém ou tirar o mérito de.

Buraco negro: é uma região do espaço-tempo em que o campo gravitacional é tão intenso que nada – nenhuma partícula ou Radiação eletromagnética como a luz – pode escapar.

Criado-mudo: substantivo masculino. Móvel pequeno colocado ao lado da cabeceira da cama; mesa de cabeceira. Etimologia (origem da palavra criado-mudo). A palavra criado mudo deriva da junção de criado, e mudo; por influência do inglês dumbwaiter.

É preciso voltar a ensinar a Língua Portuguesa logo depois da alfabetização. Neste ensino, é mais que urgente enfatizar que existe a possibilidade de dois sentidos para TODAS as palavras e construções sintáticas que a partir da sua articulação é possível pensar. Além disso, quando se lê, fala ou escreve, há que SEMPRE considerar o contexto para que obscenidades linguísticas não venham a perpetuar-se no âmbito da comunicação como, infelizmente, vem acontecendo.

01.11.23

Ecos

Foureaux

Devo confessar que, no olho do furacão instalado pelo alarmismo internacional, fomentado pela “mídia” ciosa de sua receita e devota ao “politicamente correto”, eu não confiava nas vacinas que foram, apressada e urgentemente, anunciadas como a proteção última contra um vírus novo. Confesso que só me vacinei porque viajo anualmente para o exterior e não poderia fazê-lo naquele momento e durante posterior e alongado período, se não portasse o famigerado certificado de vacinação. Confiar, de fato, não confiava, como ainda não confio. Acredito em vacinas, sobretudo aquelas que contam com respaldo de testes e testes multifacetadamente realizados e depois de anos de experimentação e comprovação das diversas possibilidades de eficácia e efetividade.  Creio que muitos relatos que li, notadamente sobre a situação da Suécia – inexplicavelmente ignorados pela já referida “mídia” – podem ser levados em consideração. Veja bem, eu disse “levados em consideração”. Com isso, não estou a dizer que tais relatos são parti pris para a cura definitiva. Neste contexto, deparei-me hoje com o texto que segue – enviado equivocadamente por um primo: ele alertava, na sua mensagem, que a “descoberta”  ia fazer o mundo virar de cabeça para baixo (como se já não, assim, estivesse!), sem se dar conta de que o alarde tinha uma data (como se vê no início de minha postagem). Assim, rogo aos meus possíveis leitores que tenham em mente estas ideias ao ler o texto – se é que irão fazê-lo até o fim – que levem em consideração o que aqui digo. Com esta postagem, quero apenas e somente reforçar minha desconfiança quanto às “vacinas”, inoculadas planetariamente. É de se notar que a pesquisa que fiz para esta postagem – confesso que não foi, assim, exaustiva, dado que estou a escrever apenas uma postagem e não uma tese acadêmica ou tratado científico – revela que a preocupação com o esclarecimento de dúvidas, à altura, foi expressa pela já referida “mídia”, num recorte peculiar. Praticamente todas as publicações se preocupavam mais com o efeito da indicação ao Nobel, como aparato para respaldo científico da tese, do que com a tese em si. Isso, para quem sabe LER, significa muito. Antecipo meu pedido  de desculpas, caso alguém se sinta ofendido. Claro está que não foi esta minha intenção, senão, apenas a de exarar a minha opinião. Espero que eu ainda possa fazer isso...

“Dr. Vladimir Zelenko, indicado para prêmio Novem da Paz.

Postado por Frontline News Staff

24 de novembro de 2021

O Dr. Vladimir Zelenko foi incluído num grupo de médicos nomeados para o Prêmio Nobel da Paz pelo seu papel no combate à pandemia do coronavírus. A lista dos indicados deste ano inclui 43 candidatos.

Zelenko alcançou destaque mundial por tratar pacientes com COVID-19 com hidroxicloroquina e zinco, descobrindo que a mortalidade caiu 8 vezes com o uso dessas duas substâncias. Ele diz que o tratamento com hidroxicloroquina e zinco nos primeiros 5 dias reduz as taxas de mortalidade em 85%. “Basicamente, o principal elemento desta abordagem de tratamento é o zinco”, disse ele em uma entrevista. “O zinco inibe uma enzima muito importante chamada RNA polimerase ou replicase dependente de RNA. Basicamente, impede que o vírus se replique ou copie seu material genético, reduzindo essencialmente a quantidade de vírus. “No entanto, o zinco não entra na célula dos vírus, eles precisam de uma forma de levar o zinco para dentro da célula, e esse é o papel da hidroxicloroquina no ambiente ambulatorial. A hidroxicloroquina tem outros quatro mecanismos de ação quádruplos, mas estes são relevantes nas fases mais avançadas da doença. “Estou me concentrando especificamente na propriedade do ionóforo de zinco ou na propriedade do canal de transporte de zinco da hidroxicloroquina, que permite que o zinco vá de fora para dentro da célula. “E o terceiro componente disso foi o antibiótico que eu estava usando azitromicina, com base no trabalho do Dr. Raoul, e descobri que a azitromicina tem propriedades antivirais e antibacterianas, e parece prevenir complicações pulmonares. “Mas acontece que é muito simples: se você esperar mais de cinco, seis dias, é quando acontecem todos os danos aos pulmões e os coágulos sanguíneos. Então é muito importante intervir o mais rápido possível, assim que você atender o paciente e tiver suspeita clínica. E é muito fácil fazer o diagnóstico. “Como o seu protocolo de tratamento foi retratado pela grande mídia como um regime medicamentoso perigoso e malsucedido, o Dr. Zelenko tem salvado a vida de seus pacientes com seu “Protocolo Zelenko” desde março de 2020. “Posso lhe dar razões pelas quais há resistência, é muito simples. Chama-se política, lucro, arrogância e medo", disse ele. Zelenko não parou por aí, porém, mas chamou categoricamente os negadores da eficácia da hidroxicloroquina/zinco de “culpados de assassinato em massa”. Ele liderou uma petição na Casa Branca pedindo que o Dr. Anthony Fauci e três outros fossem acusados e levados à justiça por “crimes contra a humanidade/assassinato em massa”. Em 7 de abril de 2020, o Dr. Zelenko escreveu uma carta detalhada ao presidente Donald Trump, dizendo: “1. Com base na minha experiência na linha de frente, é essencial iniciar o tratamento contra a Covid-19 imediatamente após o diagnóstico clínico da infecção e não esperar por testes de confirmação. Há uma janela de oportunidade muito estreita para eliminar o vírus antes do início das complicações pulmonares. Atrasar o tratamento é a essência do problema. Meu regime de tratamento está listado abaixo e saiba que até hoje ele salvou 383 pacientes sem complicações ou efeitos colaterais negativos." 2. Com base na minha experiência na linha de frente, a ênfase deve estar no tratamento preventivo para pacientes de alto risco em ambiente ambulatorial – atendimento primário e atendimento de urgência. Não faz sentido esperar até que um paciente seja internado em um hospital e coloque um ventilador. Pacientes de alto risco são aqueles com mais de 60 anos, aqueles com problemas de saúde subjacentes ou sistema imunológico comprometido e qualquer pessoa com sintomas e falta de ar. "Além disso, devemos considerar o tratamento profilático imediato de indivíduos de muito alto risco. Indivíduos de muito alto risco são prestadores de cuidados de saúde da linha de frente, residentes de lares de idosos, policiais, etc." Ele concluiu sua carta ao Presidente: "Quaisquer obstáculos burocráticos/criados pelo homem que interfiram na capacidade dos médicos de tratar seus pacientes com esses medicamentos bem conhecidos, testados em campo, baratos e que salvam vidas, na minha humilde opinião, são indesculpáveis e deveriam ser tratados como um crime contra a humanidade." Numa entrevista explosiva em Outubro com Barry Shaw, o Dr. Zelenko revelou que o seu Protocolo foi o que curou o então Ministro da Saúde de Israel, Yaakov Litzman, mas que desde que o seu sucessor, Yuli Edelstein assumiu, o Ministério o bloqueou. Nessa entrevista, o Dr. Zelenko dirigiu uma mensagem especial ao povo de Israel: “Gostaria de dizer ao povo israelense que as pessoas não deveriam morrer de COVID-19. A razão pela qual as pessoas estão morrendo é devido a lideranças ineficazes e políticas ineficazes. Se você puder tirar a política e a economia disso, então poderemos usar o plano de tratamento de US$ 20 em casa, que reduzirá significativamente a mortalidade e a morbidade”. O tratamento rápido do coronavírus, diz ele, é crucial: “Nos primeiros cinco dias, quando os sintomas começam, a carga viral ou a quantidade de vírus é relativamente estável ou constante. Não vou ao médico imediatamente. Eles chegam por volta do quarto ou quinto dia... você espera o resultado do exame, que leva três dias, você chega no oitavo dia. E o que acontece é que o paciente está muito doente , o fogo está fora de controle. Portanto, a chave é tratar com base na suspeita clínica." "Este vírus veio para ficar, não vai desaparecer... estará por aí, provavelmente também sofrerá mutação. Mas tudo bem", acrescentou. "Meus dados mostrarão que se você iniciar o tratamento nos primeiros cinco dias, terá uma redução de 85% nas mortes e nas hospitalizações. O que isso significa é que esta infecção não se torna diferente de qualquer outra infecção." Ele disse ainda que o medicamento que usa é “um dos mais seguros do mundo”. "Convido qualquer pessoa a provar que estou errado. Vá e prove que estou errado. Este medicamento, quando escalado globalmente, acabará com esta praga." Na carta ao Presidente Trump, o Dr. Zelenko apresentou seu tratamento. “Meu regime de tratamento testado em campo para pacientes de alto risco com diagnóstico clínico é o seguinte: Hidroxicloroquina 200 mg duas vezes ao dia durante 5 dias Azitromicina 500 mg uma vez ao dia durante 5 dias Sulfato de zinco 220mg (ou o equivalente a 50mg de zinco elementar) uma vez ao dia durante 5 dias. Sugiro também o seguinte regime profilático para indivíduos de muito alto risco: Hidroxicloroquina 200 mg uma vez ao dia durante 5 dias e depois 1 comprimido por semana até que a imunidade seja demonstrada ou uma vacina esteja disponível. Sulfato de zinco 220 mg (ou o equivalente a 50 mg de zinco elementar) uma vez por dia durante 5 dias e, a seguir, 1 comprimido por semana, até que a imunidade possa ser demonstrada ou uma vacina esteja disponível.”

Fonte: Dr. Vladimir Zelenko nominated for Nobel Peace Prize | Frontline News

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