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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

24.09.23

Profecia

Foureaux

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Reli, ainda uma vez, 1984 de George Orwell. Impressionante. Desta vez, ao chegar quase ao final do livro deparei-me com um trecho que me fez pensar por longos minutos. Na edição impressa que reli (Clube de Literatura clássica, 2023) o trecho está entre as páginas 265-268. O mesmo trecho, aqui explicitado, tirei de uma edição virtual (https://multimidia.gazetadopovo.com.br/media/info/2022/202209/1984/e-book-1984.pdf) e encontra-se entre as páginas 456-462. Qualquer coincidência não é mera semelhança, infelizmente!

“Duplopensar significa o poder de manter duas crenças contraditórias em uma mente simultaneamente, e aceitando os dois. O intelecto do Partido sabe em que direção suas memórias devem ser alteradas; ele sabe, portanto que ele está pregando peças na realidade; mas pelo exercício de duplopensar ele também satisfaz a necessidade de saber que a realidade não é violada. O processo tem que ser consciente, ou não seria realizado com precisão suficiente, mas também tem que estar inconsciente, ou traria consigo uma sensação de falsidade e, portanto, de culpa. Duplopensar está no coração do Socing, uma vez que o ato essencial do Partido é usar a decepção consciente enquanto mantém a firmeza de propósito que é consequência da total honestidade. Pois dizer mentiras plenas e continuar acreditando genuinamente nelas, esquecer qualquer fato que se tornou conveniente e lembrar dele quando ele se tornou necessário novamente, durante o tempo que for necessário, negar a existência da realidade objetiva enquanto se leva em consideração a realidade que é negada – tudo isso é completamente necessário. Até mesmo o uso da palavra Duplopensar é necessário para se exercer o duplopensar. Ao usar a palavra, se admite a adulteração da realidade; com um novo ato de duplopensar se apaga esse conhecimento; e assim por diante indefinitivamente, com a mentira sempre um pulo à frente da verdade. Em última análise, é por meio do duplopensar que o Partido tem sido capaz – e pode, pelo que sabemos, continuar sendo capaz por milhares de anos, de deter o curso da história.

Todas as oligarquias do passado caíram do poder ou porque se calcificaram ou porque amoleceram. Ou elas se tornaram estúpidas e arrogantes, fracassaram em se ajustar à mudança de circunstância e foram derrubadas; ou se tornaram liberais e covardes, fizeram concessões quando deveriam ter usado a força, e foram derrubadas. Ou seja, elas caíram ou pela consciência ou pela inconsciência. É uma conquista do Partido ter produzido um sistema de pensamento no qual ambas as condições podem existir simultaneamente. O domínio do Partido não se tornaria permanente com nenhuma outra base intelectual. Se for para governar, e para continuar governando, é preciso ser capaz de deslocar o sentido da realidade. Pois o segredo da governabilidade é combinar a crença na própria infalibilidade com o poder de aprender com os erros do passado.

Não é preciso dizer que os praticantes mais sutis de duplopensar são aqueles que inventaram o duplopensar e sabem que se trata de um vasto sistema de trapaça. Em nossa sociedade, aqueles que têm o melhor conhecimento do que acontece são também os que menos conseguem ver o mundo como é. Em geral, quanto maior a compreensão, maior a ilusão; quanto mais inteligente, menos são. Uma ilustração clara disto é o fato de que a histeria bélica aumenta de intensidade à medida que se sobe na escala social. Aqueles cuja atitude em relação à guerra é mais racional são os povos sujeitos nos territórios disputados. Para esses povos a guerra é simplesmente uma calamidade contínua que varre sob seus corpos de um lado para o outro como uma onda gigantesca. Qual lado está ganhando é uma questão completamente indiferente para eles. Eles estão cientes de que uma mudança de soberania significa simplesmente que estarão fazendo o mesmo trabalho que antes para os mestres novos, que os tratam da mesma maneira que os antigos. Os trabalhadores ligeiramente mais favorecidos, que são chamados de “proles”, estão apenas intermitentemente conscientes da guerra. Quando necessário, eles podem ser levados a um frenesi de medo e ódio, mas quando deixados a si mesmos, são capazes de esquecer que a guerra está acontecendo por longos períodos. Mas é entre o Partido, sobretudo no Partido Interno, que se encontra o verdadeiro entusiasmo de guerra. A conquista mundial é uma crença mais firme entre aqueles que sabem que ela é impossível. Esta relação peculiar entre opostos – conhecimento com ignorância, cinismo com fanatismo – é um dos principais diferenciais da sociedade da Oceania. A ideologia oficial é abundante em contradições mesmo quando não há nenhuma razão prática para elas.

Assim, o Partido rejeita e vilipendia todos os princípios do Socialismo original e faz isso em nome do Socialismo. Ele prega um desprezo pela classe trabalhadora que não era demonstrado por séculos, e veste seus membros com um uniforme que, em determinado momento, era comum aos trabalhadores manuais – e é justamente por isso que foi adotado. Isso mina sistematicamente a solidariedade da família, e chama seu líder por um nome que é um apelo direto ao sentimento de lealdade familiar. Mesmo os nomes dos quatro Ministérios pelos quais somos governados exibem uma espécie de insolência em sua reversão deliberada dos fatos. O Ministério da Paz se ocupa da guerra, o Ministério da Verdade com mentiras, o Ministério do Amor com a tortura e o Ministério da Abundância com a fome. Estas contradições não são acidentais, nem resultam de hipocrisia; elas são exercícios deliberados de duplopensar. Pois é apenas reconciliando as contradições que o poder pode ser retido indefinidamente. O ciclo antigo não seria quebrado de nenhuma outra maneira. Se a igualdade humana for evitada para sempre – se os Altos, como chamamos, devem manter seus lugares permanentemente – então a condição mental predominante precisa ser uma insanidade controlada.”

12.09.23

Três

Foureaux

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Melancolia. Ceticismo. Ironia. Três palavras. Seu significado pode ser mais ou menos considerado, levando-se em conta quem as usa, com que finalidade, de que maneira. Em que contexto. Difícil? Depende, nem tanto de quem as usa, talvez um pouco de quem as lê, depois de usadas. De qualquer maneira, estas palavras são vocábulos a identificar situações, subjetividades, linguagens, não necessariamente nesta ordem! Antes de mais, é preciso alertar que isto não é um tratado ou ensaio ou trabalho de cunho acadêmico. Logo, não sou obrigado a ficar usando as firulas que as normas deste tipo de texto exigem. Digo, apenas, que tirei as definições dos três termos da Wikipedia, sem nenhum pudor. E fiz alguns ajustes por minha conta e risco. Vamos lá! Um pouquinho de obviedade não mata ninguém! Melancolia vem do grego μελαγχολία – melagcholía; de μέλας — mélas, “negro” e χολή — cholé, “bílis”. É uma tristeza vaga, permanente e profunda, que leva o sujeito a sentir-se triste e a não desfrutar dos prazeres da vida. Ela pode surgir devido a causas físicas e/ou morais. Os estudiosos consideram que a melancolia, à semelhança da tristeza e de outras emoções, passa a ser patológica a partir do momento em que altera o pensamento normal do indivíduo e dificulta o seu desempenho social. Por exemplo: é considerado normal uma pessoa sentir-se melancólica uma tarde qualquer e, assim, ficar em casa sem fazer nada. Em contrapartida, se esse comportamento se repetir durante vários dias e o sujeito abandonar a sua vida social ou as suas obrigações, a melancolia passa a ser um tipo de depressão que requer tratamento. Ceticismo é qualquer atitude de questionamento para com o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas. Filosoficamente, é a doutrina da qual a mente humana não pode atingir certeza alguma a respeito da verdade. O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as informações suportadas pela evidência. Em sua vertente clássica, deriva da Skeptikoi, uma escola que “nada afirma”. Adeptos de pirronismo, por exemplo, suspenderam o julgamento em investigações. Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios sentidos.Ironia vem do grego antigo εἰρωνεία, ou  eironēia, ‘dissimulação’; é uma forma de expressão literária ou uma  figura de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se quer expressar. Na literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa, com um ponto de vista a obter uma reação do leitor, ouvinte ou interlocutor. Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a realidade com termos que aparentemente conferem valor, mas com a finalidade de desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser ativo durante a leitura, para refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição. O conceito de  ironia socrática, introduzido por Aristóteles, refere-se a uma técnica integrante do  método socrático. Neste caso, não se trata de ironia no sentido moderno da palavra. A técnica de Sócrates, demonstrada nos diálogos platônicos, consistia em simular ignorância, fazendo perguntas e fingindo aceitar as respostas do interlocutor (oponente), até que este chegasse a uma contradição e percebesse assim os erros do próprio raciocínio. Pois bem. São três palavras que escolhi para, ousadamente, relacioná-las a três homens Italo Zvevo, Fiodor Dostoievski e Luigi Pirandello. De novo, não necessariamente nesta ordem – no que diz respeito às três palavras “chave”! Esse escritores, aqui, comparecem, cada um, com uma de suas muitas obras: A consciência de Zeno, Os irmãos Karamazov e O finado Mattia Pascal. Agora sim, respectivamente, em relação a seus autores. E só! Os três me impressionaram recentemente. Um deles, o romance russo, em releitura. O italiano, Zvevo, foi a realização de um desejo já antigo. O outro, Pirandello, curiosidade aumentada depois da leitura de uma famosa peça de sua autoria – Seis personagens à procura de um autor. O título desta peça pode ter traduções variadas (em italiano, Sei personaggi in cerca d’autore – onde “cerca” pode ser traduzido por às voltas, à procura, em busca, por exemplo. Cada um que traduza como quiser). Pois bem. Impressionante é o mínimo que se pode dizer destes três livros. O de Dostoievski chega a um estado trágico tal que é difícil transcrever ou traduzir. O enredo que pões em xeque um parricídio e todo um universo de elucubrações – as mais variadas e profundas – acerca da religião, da fé, da moral. Isso para não deixar de falar da culpa e de tudo o que ela envolve. Repete-se, aqui, o mesmo clima que em outro livro do mesmo autor, Crime e castigo. Creio que a chave de interpretação é a mesma, ainda que a “crítica” seja regular em considerar o livro de que trato aqui como a summum opus de Dostoievski. Questão de opinião. Não me prendo a isso. O que me impressiona neste livro é, mesmo, como a melancolia é a ponta do lápis com a qual o autor vai desenhando as cenas, caracterizando as personagens, mesclando os episódios. Não chega a ser idêntico, o tom usado, como no caso de um outro seu conterrâneo. No entanto, acredito ser possível afirmar que é esmo a melancolia o diapasão desta orquestra monumental ensejada pela narrativa de Dostoievski. O dramatis personnae do/no romance concerta, como em outras obras do autor, uma série inumerável de traços constitutivos da personalidade humana em praticamente todas as suas nuances. Quando leio Dostoievski, tenho a sensação de estar escutando as sinfonias de Gustav Mahler. Mais uma idiossincrasia. Fato é que o cartapácio não é indigesto, mas trabalhoso. Requer constância e dedicação dado que vai fundo nos dramas humanos aparentemente mais banais, por sua capacidade análise detalhada, profunda e atenta. A Psicanálise deita e rola.  Da mesma forma que no romance de Italo Zvevo. Em seu primeiro capítulo, A consciência de Zeno já dá a entender a que veio. E a dona Psicanálise lá está, numa nota que se espraia pelo fértil campo misturado de ceticismo e indiferença, quase sarcasmo. Sim considero este romance um relato que ressuma a ceticismo. Esta é a sua “nota”, a meu ver. Zeno se desfaz em considerações narrativas que não me deixam alternativa. Com isso, não quero dizer que não haja outra perspectiva de abordagem. Longe de mim. Quem me conhece sabe que, como leitor, sou dos mais infenso a unanimidades e verdades absolutas ditas com a empáfia dos ignorantes! Nelson Rodrigues “acertou na mosca”! Zeno é uma personagem que convive com a morte em outra perspectiva. Diferente daquela em que Dostoievski pode ser lido. Não há, propriamente, melancolia em suas palavras, descrições, imagens e relatos. A personagem central se depara com fatos e situações que o fazer evolar-se como a fumaça de um cigarro. Não pela leveza e sensualidade, mas pela brevidade e evanescência. Algo que é impossível tocar, mas inadiavelmente presente. Não há, neste romance, a mesma solenidade trágica que há no livro de Dostoievski. No entanto, sua espessura filosófica é de igual quilate, assim como a acuidade com que encara e apresenta as situações a que um sujeito pode vir a encarar ao longo a existência. Por fim, O finado Mattia. Já tinha ouvido falar desse livro, mas não tive curiosidade suficiente para buscas por ele. Veio-me por assinatura (Clube de Literatura Clássica, de que sou membro, na tentativa de formar uma biblioteca “de peso” para minha sobrinha neta. Ainda que eu duvide que ela vá ler todos os quase quarenta volumes já listados e publicados. Vá lá! Valeu o esforço. Eu li, ao menos...). Neste romance do italiano Pirandello, Mattia Pascal é um homem que morre sem morrer. É dado como morto. Reconhecido como tal pela mulher e pela sogra, ao mesmo. Mas não morre. Foge e vai para outros rincões italianos de onde volta para susto – y otras cositas mas – dos que o julgavam na terra dos pés juntos. Uma dívida é, ao que parece, o estopim de toda a tragédia. Que, de fato, não acontece. Aqui, impera a ironia. A situações é, por si só, tão esdrúxula que não deixa margem para outra reação que a do riso. Talvez um tanto amargo, beirando o sarcasmo, mas riso. A personagem central narra suas aventuras e desventuras desfraldadas por uma morte que não acontece. Tira partido. Vai aparecer alguém, é claro (sempre aparece!) , para dizer que esta personagem se aproxima de Macunaíma. Será mesmo? Talvez, quem sabe. Não vou me ater a isso aqui. No entanto, aproveitando a deixa, quem sabe o ponto seja a falta de caráter (que não há na personagem italiana) o que move estes “críticos descolados” de plantão. Resta lembrar que no caso brasileiro, a tal “ausência” não é de fato, uma característica negativa, criminosa. Ao contrário, é ausência de “falta” mesmo, de inexistência. Equivaleria usar “herói sem nenhum caráter” no sentido de vazio de caráter. O que leva a outra possibilidade: a variada grama de nuances de caráter que a personagem Andradina carrega em si. Mas isso já foi longe demais. Interessa-me aqui o italiano e sua graça um tanto mambembe, como circo de lona com leão desdentado, macaco careca e elefante magro. É este o clima, quero crer. A passagem do tal “finado” pela face da terra, ainda que ficcional, não deixa dúvida. Ao fim e ao cabo. Termino o que vim fazer. Fica, como de hábito, o convite para ler estas três obras inconfundíveis, admiráveis. Punto i basta!

 

 

 

 

06.09.23

Conselho

Foureaux


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“Ouça um bom conselho / que lhe dou de graça...” (Chico Buarque)

Você tem que fazer cara de desdém, quase nojo. Bem blasé! Olha assim como quem não quer nada ou como quem que está se lixando pro mundo. melhor ainda se der uma pitada de empáfia, arrogância, mas só uma pitada. Fica demais, um luxo. Na hora das fotos você tem algumas opções. Uma é fazer biquinho e olhar de sedução. Outra, abrir uma gargalhada bem sonora, pra mostrar o recente implante de resina branca – aquela que transformou sua dentadura num teclado de piano de quinta categoria. Ou então, mais, fácil, bote a língua de fora, isso dá um ar erótico, quase pornográfico. isso rende. Muita gente vai te seguir. Muita “gente” mesmo. Quanto à roupa, bem, aí complica um pouco. São muitos teóricos da moda, muitos “especialistas” em “estética da vestimenta”. Para além disso, você tem que um consultor, para poder dizer em que dia da semana você pode usar tal marca, a que horas, para que tipo de situação e como deve falar, agir, pensar e reagir. É muito complicado. essa parte eu deixo para os “doutores”  em moda, essa “ciência” tão necessária, indispensável mesmo, para quem ser feliz. Não há dúvida. Isso vale para sapatos e acessórios. sempre se lembrando de que marca é tudo. Não interessa quão esquisito – pra não dizer ridículo, senão patético – você fique depois de “montado”. isso é detalhe. Vale o que “as pessoas”  vão pensar, a inveja que você instigar (você acredita mesmo nisso???). ainda assim, arrisco um palpite: leve sempre consigo um livro que seja badalado, publicado pelas Cia. das Letras, lógico, de autoria de alguém absoluta e irrecorrivelmente desconhecido, mas que está “na mídia” e vai ser convidado para aquela “festa”, aquele naquele balneário colonial metido chique, isso, Paraty. O convite para essa “festa” (quem participa acredita que ler é uma festa, coitados...). Esse livro, independente de qualquer coisa e de tudo o mais é um item indispensável para a composição de sua persona descolada, chique, elegante intelectualizada e “antenada”. Todos os particípios de que você não deve esquecer. Ah... você não sabe o que é particípio. Isso eu explico depois. Vamos em frente. Bom isso quanto à aparência – fundamental e determinante. Quanto ao comportamento, é só se lembrar das dicas sobre as fotos. Qualquer coisa, seu assessor de pose pode ajudar. Isso, você tem que ter mesmo um assessor de pose. Quanto ao que dizer, não deixe de usar bem o “aí” fora do lugar 0- faz um sucesso danado na mídia; as gírias dos descolados da pauliceia (leia-se “Faria Lima” ou “Jardins”): faz “paRRRte”. Outra opção é imitar o povo do Leblon, melhor ainda da Barra. No verão é um must. No resto do ano, tem seu charme. Cuidado para não exagerar na neutralidade pronominal, substantiva e adjetiva do jargão progressista. Sim, você vai ter que se cuidar. use com moderação. Cite sempre os mesmos bordões, defenda sempre as mesmas pautas e elogie sempre os artistas perseguidos pelo fascismo do governo anterior. Você vai ser indicado ao oscar da popularidade com uma atitude dessa. Elogie a universidade “pública, gratuita e de qualidade” e meta o pau em gente intolerante, transfóbica, homofóbica, egofóbica, etcfóbica também. Penso que é isso. Se tiver alguma coisa: consulte aquela modista com nome italiano ou então a que é conhecida pelo diminutivo. Pode ser que ajude. Boa sorte!

05.09.23

Uma parábola

Foureaux

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Ronald Reagan adaptado.

Três cães passeavam aleatoriamente por aí. Um era norte-americano, outro, polonês e o terceiro, russo. Conversavam animada e pachorrentamente, quando o cão norte-americano disse que, na terra dele, quando latia, alguém que ouvisse dava-lhe um pedaço de carne. Ao que o cão polonês replicou: o que é carne? Taciturno, o cão russo perguntou: o que é latir?

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