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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

29.04.23

O texto que segue não é meu. É de Fernando Pessoa. No entanto, o que ele escreveu poderia, caso eu tivesse tido talento, ter sido por mim escrito. Inveja? Sim! Sem pudor, mas com a compreensão estoica de que não coube a mim tal fardo. Porque é um fardo ser famoso, epítome, referência. Uma carta de amor. Às avessas, diria um. Inútil, diria outro. Não digo nada. Não é ridícula, como quis o mesmo poeta! Apenas sublinho (com maiúsculas) os trechos recitados por certa cantora brasileira. A carta fala por si...

Ophelinha:

Agradeço a sua carta. Ela trouxe-me pena e alívio ao mesmo tempo. Pena, porque estas coisas fazem sempre pena; alívio, porque, na verdade, a única solução é essa — o não prolongarmos mais uma situação que não tem já a justificação do amor, nem de uma parte nem de outra. Da minha, ao menos, fica uma estima profunda, uma amizade inalterável. Não me nega a Ophelinha outro tanto, não é verdade?

Nem a Ophelinha, nem eu, temos culpa nisto. Só o Destino terá culpa, se o Destino fosse gente, a quem culpas se atribuíssem.

O Tempo, que envelhece as faces e os cabelos, envelhece também, mas mais depressa ainda, as afeições violentas. A maioria da gente, porque é estúpida, consegue não dar por isso, e julga que ainda ama porque contraiu o hábito de se sentir a amar. Se assim não fosse, não havia gente feliz no mundo. As criaturas superiores, porém, são privadas da possibilidade dessa ilusão, porque nem podem crer que o amor dure, nem, quando o sentem acabado, se enganam tomando por ele a estima, ou a gratidão, que ele deixou.

Estas coisas fazem sofrer, mas o sofrimento passa. Se a vida, que é tudo, passa por fim, como não hão-de passar o amor e a dor, e todas as mais coisas, que não são mais que partes da vida?

Na sua carta é injusta para comigo, mas compreendo e desculpo; decerto a escreveu com irritação, talvez mesmo com mágoa, mas, a maioria da gente – homens ou mulheres – escreveria, no seu caso, num tom ainda mais acerbo, e em termos ainda mais injustos. Mas a Ophelinha tem um feitio óptimo, e mesmo a sua irritação não consegue ter maldade. Quando casar, se não tiver a felicidade que merece, por certo que não será sua a culpa.

QUANTO A MIM...

O AMOR PASSOU. Mas conservo-lhe uma afeição inalterável, e não esquecerei nunca — nunca, creia — nem a sua figurinha engraçada e os seus modos de pequenina, nem a sua ternura, a sua dedicação, a sua índole amorável. Pode ser que me engane, e que estas qualidades, que lhe atribuo, fossem uma ilusão minha; mas nem creio que fossem, nem, a terem sido, seria desprimor para mim que lhas atribuísse.

Não sei o que quer que lhe devolva — cartas ou que mais. Eu preferia não lhe devolver nada, e conservar as suas cartinhas como memória viva de um passado morto, como todos os passados; como alguma coisa de comovedor numa vida, como a minha, em que o progresso nos anos é par do progresso na infelicidade e na desilusão.

PEÇO QUE NÃO FAÇA COMO A GENTE VULGAR, que é sempre reles; QUE NÃO ME VOLTE A CARA QUANDO PASSE POR SI, NEM TENHA DE MIM UMA RECORDAÇÃO EM QUE ENTRE O RANCOR. FIQUEMOS, UM PERANTE O OUTRO, COMO DOIS CONHECIDOS DESDE A INFÂNCIA, QUE SE AMARAM UM POUCO QUANDO MENINOS, E, EMBORA NA VIDA ADULTA SIGAM OUTRAS AFEIÇÕES e outros caminhos, CONSERVAM SEMPRE, NUM ESCANINHO DA ALMA, A MEMÓRIA PROFUNDA DO SEU AMOR ANTIGO E INÚTIL.

Que isto de «outras afeições» e de «outros caminhos» é consigo, Ophelinha, e não comigo. O meu destino pertence a outra Lei, de cuja existência a Ophelinha nem sabe, e está subordinado cada vez mais à obediência a Mestres que não permitem nem perdoam.

Não é necessário que compreenda isto. Basta que me conserve com carinho na sua lembrança, como eu, inalteravelmente, a conservarei na minha.

Fernando

29/XI/1920

 

26.04.23

Desde que me entendo por gente sei que a Língua Portuguesa é uma língua viva. Logo, por via de consequência, tudo o que nela se cria é passível de explicação, de esclarecimento. Um dos instrumentos para isso é o estudo da composição das palavras. Nem todas as palavras da Língua Portuguesa são simples. Ou seja, algumas são formadas pela junção de dois (ou mais) elementos. Por exemplo: Filosofia é o nome de uma disciplina (ou ciência, a escolha ainda é livre!) que em sua formação junta dois elementos philo e sophia. Ambos são originários do Grego. Philo quer dizer “amizade, amor fraterno”, sophia quer dizer “sabedoria”. Filosofia, portanto, significa “amizade pela sabedoria”. Claro está que este é o sentido etimológico do termo, o que não impede que outras maneiras de identificar o significado dele sejam possíveis. Falo disso por penso em quatro palavrinhas esquisitas: Escopofobia (medo de ser olhado ou encarado por outras pessoas), Agorafobia (medo e/ou ansiedade de ficar em situações ou locais sem uma maneira de escapar facilmente; medo de grandes áreas abertas); Fagofobia (condição psiquiátrica caracterizada pelo medo de sufocar ou engasgar ao engolir alimentos ou comprimidos). É necessário notar que as três palavrinhas esquisitas têm seu sentido resultante da sua composição com dois elementos, a saber, pela ordem: escopo+fobia, agora+fobia, fagos+fobia. Não estou dando aula de Morfologia, em seu capítulo dedicado à formação de palavras. Por conta disso, dirijo o foco de minhas elucubrações sobre o segundo elemento composicional – fobia. Esta palavra é originária do termo grego phóbos que significa ação de horrorizar, amedrontar, dar medo + -ia, partícula que remete à ideia de organização, sistematização, ordenamento. Em outras palavras, fobia é o termo que indica medo exagerado de algo ou de alguma situação. Gera no indivíduo uma sensação de terror, pânico, ansiedade e perturbação. Ora, ora, ora... Fica mais que cristalinamente claro que todas as palavras que carregam em sua forma o elemento composicional “fobos”, como nos exemplos apresentador, vai ter em seu sentido a ideia de medo. Isso é mito importante para o que desejo, de fato, comentar. Dadas estas diretrizes de raciocínio, vamos considerar três palavrinhas, igualmente esquisitas (ainda que não pela mesma razão). Elas andam circulando serelepes e fagueiras nas “bocas de matildes” que pululam pela face do rincão nacional, para não dizer do planeta. São elas: gordofobia, homofobia e transfobia. Seguindo o raciocínio anterior (sempre lembrando que posso estar redondamente enganado e tendo a certeza de que vou desagradar a muita gente, mas isso não me importa... mesmo!), creio não estar equivocado ao afirmar que gordofobia é medo de gordos/as ou de gordura; homofobia é medo de homossexuais e transfobia é medo de pessoas trans (alguém em sã consciência e de posse de todas as faculdades mentais equilibradamente em funcionamento pode explicar o que é, de fato, isso?). Estou certo? Estou errado? Se é assim, uma pessoa não pode ser presa, criminalizada, escorraçada, isolada, punida por “ser” gordofóbico, homofóbico ou transfóbico. Por uma questão de etimologia, de processos de formação de palavras e de morfologia, essas pessoas identificam pessoas ou situações que têm medo. Não são pessoas que cometem crimes ou ofendem a quem quer que seja. Elas têm medo. Pode ser que os doutos conhecedores de tudo, sempre de plantão para suplantar elucubrações como as minhas, venham a desferir um golpe mortal sobre a minha pretensão obtusa (para eles!). Ou seja, Pessoas que têm medo de fordos/as ou de gordura, de homossexuais e de pessoas trans, podem, em função deste medo, cometer crimes de sectarismo, de ofensa à pessoa humana, ou crimes de outra natureza que o judiciário venha a determinar como tal (é assim que as coisas andam acontecendo aqui nos estados unidos de bruzundanga). Com raiva ou medo (para esses “doutos” dá no mesmo) o resto da humanidade tem que se calar sobre um fato linguístico, ainda que passível de diversa interpretação discursiva. Creio que é possível comparar esta situação com a incrível abstração de acreditar (e querer impor esta crença) na existência de mais de dois sexos, BIOLOGICAMENTE determinados: o masculino (XY) e o feminino (XX). Talvez eu devesse inverter a ordem destes dois nomes, para não ser acusado de misoginia. Mas vou deixar assim como está. Pressinto que as pedras vão começar a cair assim que a postagem “for ao ar”. mais não digo!

03.04.23

Mexendo numa pasta de arquivos do/no computador, deparei-me com este texto. Eu mesmo o escrevi. O título do livro a que me refiro aqui escapa-me. Já não sou capaz de localizar na memória o título e a autoria. Gostei de tê-lo escrito, caso contrário não o teria enviado para publicação. No enfado de começar mais um mês do ano sem qualquer perspectiva de dinamizar minha escrita, resolvi publicá-lo aqui no blogue...

PREFÁCIO

Este é um livro de poesia. A forma dos poemas constantes deste livro é única, em seus dois sentidos: todos os poemas se estruturam do mesmo jeito neste livro e esta forma não encontra similar, ou uma forma gêmea, portanto, esta é forma única. Então, nada melhor que começar com uma poesia, mais precisamente, parte de uma poesia. Ainda um pouco mais especificamente, a última estrofe de um poema:

E, inda tonto do que houvera,

à cabeça, em maresia,

ergue a mão, e encontra hera,

e vê que ele mesmo era

a Princesa que dormia.

Não. Não vou fazer a exegese dos versos de Fernando Pessoa. Esta não é minha missão. Ainda que fosse, penso que não seria suficientemente capacitado para fazê-lo aqui. No entanto, os versos do poeta português são lembrados para suscitar uma ideia: a de sugestão, por metonímia. Não podia ser de outra forma! Os últimos versos de “Eros e Psiquê” – este é o nome do poema – me fazem considerar a ideia de sugestão. O sujeito poético devaneia (“inda tonto do que houvera / à cabeça em maresia”) que buscava uma princesa e, ao final de sua busca, sob a sugestão do desejo que o move constata diferentemente “que ele mesmo era / a Princesa que dormia”! Um exemplo bastante ilustrativo do poder da sugestão. Digo isso pois, penso, no contexto deste livro, que uma ideia pode sugerir diversas e multifacetadas expressões.

Não é dado à capacidade humana, por mais desenvolvida que seja, afirmar absoluta e terminantemente o que quer que seja a partir de uma ideia. Ao contrário, tudo o que se diga vai sempre ser eclipsado por essa figura misteriosa, a da sugestão. Um cheiro não tem o mesmo efeito para todos os narizes. Um jardim diante de uma residência não vai receber a mesma admiração de todas as pessoas que passam diante da mesma residência. Arrisco-me a dizer que nem mesmo todos os moradores da casa diante da qual está o jardim têm a mesma opinião, reagem da mesma forma, enxergam o jardim da mesma maneira. Este é o poder absoluto e inescapável da sugestão. Creio que esta ideia pode muito bem servir de bastião para a leitura que se faz convite nestas primeiras linhas. Afinal isto aqui é um prefácio.

No dicionário, prefácio é um substantivo masculino que nomeia texto preliminar de apresentação, geralmente breve, escrito pelo autor ou por outrem, colocado no começo do livro, com explicações sobre seu conteúdo, objetivos ou sobre a pessoa do autor. De certa forma, é um resumo do conteúdo de um livro, exibindo exemplificações de capítulos e narrando o que está introduzido neles. Um prefácio, eventualmente, contém algumas impressões de terceiros sobre a obra. Nele, o autor busca instigar o interesse do leitor para o livro, trazendo um ar de curiosidade. Nem todas as palavras acima são minhas. Faço-as assim para deixar claro que não vou fazer literalmente o que o verbete sugere. Sou um chato. A única exceção está circunscrita a uma das “utilidades” do prefácio: “instigar o interesse do leitor para o livro”. Punto i basta!

Seguindo a inflectiva ideia de sugestão, considero que a ideia de “estações”, coincidentemente o título do livro, é rica em nuances semânticas e imagéticas, assaz sugestivas. Pode ser que muita gente já tenha pensado nas estações da Via Crucis. Esta é uma via inteligente e plausível na miríade de associações possíveis. As estações do ano seguem o mesmo itinerário, não resta dúvida. Estações ao longo de uma estrada, de uma via férrea, entre as ondas do mar. Tantas sugestões... Quero crer, assumindo o risco de uma redução, que a ideia de estações do ano predomina aqui. Então, recorro à Mitologia.

Deméter era a deusa do trigo e, de um modo geral, de toda a terra cultivada. Senhora dos cereais. Os romanos lhe deram o nome de Ceres. Parece ter sido uma sugestão bem sucedida! Da sua união com Zeus, teve uma filha, Perséfone, que cresceu, muito bela e feliz, na companhia das ninfas e de duas meias‑irmãs, as deusas Ártemis e Atena. Hades, o deus dos infernos, que era irmão de Zeus e, portanto, seu tio, apaixonou-se perdidamente por ela. Um dia, quando a jovem passeava despreocupada pelos prados verdejantes, ao colher uma flor, a terra abriu-se de repente e Hades surgiu para a raptar e levar consigo para o mundo inferior onde reinava. Deméter ouviu os gritos de aflição da filha e correu para a ajudar, mas nada pôde fazer. Nem sequer sabia onde ela estava nem quem a tinha levado. Desesperada, começou a percorrer o mundo em busca da filha, sem comer nem beber, sem se preocupar com o seu aspeto nem tratar de si, sem cuidar de nenhuma das suas tarefas. Acabou por conseguir que o Sol, que tudo vê, lhe revelasse quem fora o raptor da filha. Decidiu então não mais voltar ao Olimpo, a morada dos deuses, e renunciou às suas funções divinas até que a filha lhe fosse devolvida. A terra foi ficando estéril e os homens com fome, pois as culturas secaram e morreram. Tudo era devastação e abandono. Então Zeus, responsável pela ordem no mundo, preocupado com a calamidade causada por Deméter, ordenou a Hades que devolvesse Perséfone. A jovem, porém, por fome ou instigada por Hades, comera já um bago de romã no mundo das sombras e esse pequeno gesto ligara-a para sempre ao reino do marido. Teve então de se chegar a uma solução de compromisso e a um acordo: Perséfone passaria metade do ano com a mãe, no Olimpo, e a outra metade com o marido, no mundo dos infernos. Assim, quando Deméter tem a filha ao pé de si, está feliz e a natureza floresce: é o tempo da primavera e do verão. Mas quando Perséfone tem de regressar para junto de Hades, Deméter mergulha de novo na maior tristeza: começa então o outono, vem depois o inverno e a desolação na natureza. E é essa a causa do ciclo das quatro estações. Com essa digressão, creio eu, fica chancelada a sugestão que percorre boa parte das aldravias aqui reunidas!

Para bem aproveitar qualquer possibilidade, acredito, há que se ter certa dose de maioridade intelectual. E aqui vai outra “sugestão”. No dicionário, maioridade é identificado como substantivo feminino que nomeia a idade legal em que uma pessoa é reconhecida como plenamente capaz e responsável. No Brasil, isso se dá aos 21 anos. Ora, este livro é parte comemorativa dos 21 anos do Movimento Aldravista de Artes. Em outras palavras, o movimento alcançou sua maioridade. Neste patamar, já tem autonomia de afirmação de seus valores e prerrogativa de defesa de suas propostas e criações. As aldravias aqui reunidas são prova inconteste disso. Resta a celebração que, no caso, dá-se por meio das páginas aqui apresentadas, recheadas que estão de aldravias, o núcleo poético da proposta original. Também por essa trilha é possível ler o conjunto de poemas aqui concertado.

Por fim, quero crer que de maneira bastante coerente, a celebração envolve uma tonalidade menos vibrante, como a particularizar o movimento andante na música. É preciso lembrar que um “movimento” é iniciado, dinamizado e mantido por pessoas. Sua criação, no caso específico, as aldravias, são uma espécie de “prova” de sua própria existência como membros de um silogeu. O livro é este espaço, mais que apropriado. Surge então a oportunidade de considerar outra sugestão: a memória.

Como capacidade de adquirir, armazenar e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial), a tal de memória é instrumento de uma série de manifestações e volições. O conjunto de aldravias neste livro é prova material de uma dessas manifestações. Em certa medida, os poemas aqui reunidos expressam, mesmo que inconscientemente, a memória individual de cada um de seus criadores, coautores, participantes do mesmo silogeu, mesmo que simbolicamente representado pelo livro. Por via de consequência, o mesmo pode ser considerado prova de certa memória coletiva e, por que não, afetiva. Neste caso, trata-se de celebração do que se foi, do que deixou marcas. Mesmo que não explicitamente, a coleção de aldravias celebra, de maneira sensível, em forma de homenagem, a memória de Cláudio Márcio Barbosa e Nivaldo Resende, falecidos este ano. Ambos contribuíram para a cultura, a literatura, especialmente à promoção da Arte Aldravista. Não é preciso que esta homenagem esteja a brotar visível e materialmente nos versos univocabulares que compõem as aldravias aqui reunidas. A celebração está dada, no reconhecimento da participação de ambos no processo de maturação da arte aldravista. Não pode haver homenagem mais explícita e honrosa.

Retomando o início de minhas palavras, várias são as “estações” representadas neste livro homônimo. Devem ter notado que não destaquei nenhum dos poemas aqui reunidos. Fiz isso por prezar a sutileza da leitura. Se digo alguma coisa, corro o risco de ser acusado de induzir o leitor desse livro a erro. Por outro lado, pode ser que haveria quem me agradecesse pela indicação desse ou daquele poema, na consideração particularizada que porventura tivesse eu feito. Não. Definitivamente não! Eu termino como comecei: com versos de um poema. Desta feita, o poeta é José Régio:

A minha glória é esta:

criar desumanidade!

Não acompanhar ninguém.

Que eu vivo com o mesmo sem vontade

com que rasguei o ventre à minha mãe.

 

Não, não vou por aí! Só vou por onde

me levam meus próprios passos...

Os últimos versos de “Cântico negro” – um poema belíssimo, contundente – dizem exatamente como me sinto ao concluir este prefácio. Não acrescento mais ideia alguma. Faço apenas um convite: leiam o livro. E desejo apenas uma coisa: que tenham prazer em fazê-lo!

Ave, Verbum! Ave, Poetica!

José Luiz Foureaux de Souza Júnior

Contagem, Outono de 2021

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