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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

31.08.22

Óbvio

Foureaux

 Lá do outro lado, um oceano e um mar depois, vive-se num país interessante. Por volta das dez e meia da noite, todos os dias, menos aos domingos ouve-se na rua a chegada de um caminhão. Em seguida, um barulho rouco, fundo, seguido de um guinchado e depois, de novo, o mesmo barulho rouco, fundo. Todos os dias, mais ou menos à mesma hora, com exceção dos domingos. É a colheita do lixo, orgânico em sua maioria. Isso porque papel plástico e vidro têm recipientes em quase todas as esquinas dos bairros, próprios e específicos para recolher estes materiais.

Também do ouro lado, menos um mar, vive-se em outo país também interessante. Ao perceber a necessidade de recapeamento das pistas de uma avenida movimentada em um bairro eminentemente residencial, afastado do centro da cidade, o administrador público precede à obra. Primeiro uma das duas pistas de um lado, em toda a sua extensão. Quando as máquinas começam a se aproximar do fim deste trecho, atrás delas vêm outras máquinas a fazer o mesmo preparo na segunda pista do mesmo lado. Assim que a segunda pista está por ser concluída, outras máquinas entram em ação a pintar a sinalização de piso. Quando esta pintura se aproxima do final do trecho, começa tudo de novo. Agora, do outro lado da avenida, mas na mesma ordem, com o mesmo ritmo, seguindo as mesmas diretrizes. Em pouco tempo o serviço está completo. Eu chamaria a isto de racionalidade na execução de um serviço público. Ou não.

Ao andar pelas ruas de Roma (notadamente, as que serpenteiam as partes mais antigas da cidade, aquelas em que se misturam miríades e miríades de "turistas"), nota-se que os postes de luz, como por aqui, quase não existem. de tantos em tantos metros, vê para galerias que remontam ao Império. Por elas correm as fiações de energia elétrica, telefone e internete. E com sucesso.

Essas considerações me ocorrem quando escuto os pedreiros que trabalham na casa ao lado (Não é a residência do tédio... Quem leu minha postagem de ontem vai entender!). Depois das paredes levantadas e rebocadas, os pedreiros começam a quebrar as mesmas paredes nos trechos em que serão instaladas as tubulações de água e energia elétrica. Não é uma burrice? Será que engenheiros e arquitetos (Atenção para os chatos de plantão! OS plurais aqui englobam homens e mulheres viu!!!) que se gabam tanto de estarem “conectados” ainda não se deram conta de que já pode ser possível determinar onde essas tubulações irão passar e, nos projetos de execução, tais localizações já estrão indicadas, fazendo com que os pedreiros não precisem desfazer o que fizeram, por não terem feitos, antes, com a previsão possível? Ficou difícil de entender? É só parar de pensar em modernidades e pensar um pouquinho!

Isso e outras coisas me fazem pensar que, apesar de todo o “desenvolvimento”, o ser humano anda pra trás, sobretudo quando se trata de se oferecer para gerenciar a prestação de serviços públicos, para criar leis, para a manter a segurança pública, para escolarizar a população que deseja estudar, para isso... para aquilo...

30.08.22

Tédio

Foureaux

Já faz tempo, eu sabia

que o tédio habita aqui ao lado,

duas casas depois da minha,

descendo a rua.

Não é muito longe,

seu cheiro enche quartos e sala

e banheiro e cozinha

amainando o espírito de quem chega,

nublando sonhos que se perdem no tempo.

Deixando cada coisa em seu lugar

devidamente envolta na pátina da mesmice.

O tédio é amistoso, não interfere

nem cobra nada.

Pasmado consigo mesmo, observa

e, às vezes, sorri, meio de lado

como a conjecturar as asneiras que vê acontecer

aqui e na vizinhança

que nem sonha ser observada com acuidade

como o lince.

Olhar a beirada puída da toalha de mesa

ou a ranhura no pé do sofá,

a sustentar o peso da banalidade que se assenta

e não se movo, nem com a brisa

da tarde outonal que escurece

o espírito.

Nada disso interessa ao tédio.

Companheiro mudo e solidário,

ele passa despercebido de quem apenas visita,

de passagem, como a procurar a novidade

impossível.

O tédio não é mau,

não fere, nem insiste,

persiste em seu canto

quedo e lasso, a espreguiçar-se

no meio de uma sonolência que não cerra pálpebras,

não abre bocas, não causa arrepios,

apenas espreguiça.

Tédio e samba canção se completam.

Ao lado do tango, insiste.

Num adágio, comove.

À frente de um poema, ainda mais calado, sofisma

a descobrir dobras inusitadas

num mesmo e igual exercício de prolongar-se

numa praia deserta

chamada existência.

De vez em quando,

o tédio se encontra com o álcool.

Nenhuma surpresa.

O que pode sem poder

podendo passa

como o eflúvio etílico que enleva e,

ainda assim, derruba,

as quimeras que evolam.

O ar pesado do desânimo esvai-se

e some, como nuvem

desmanchada numa chuva de imprecisões

anotadas a crayon, na superfície enrugada

de papel crepom

para delírio do artista que despreza

a si mesmo e ao desenho

que retrata aquele que podia ser seu companheiro,

o tédio.

Praia de enseada com vento leve de Outono

a espraiar-se num horizonte louro avermelhado

do fim de mais um dia de ócio.

São Martinho do Porto, a beira mar:

sem sonhos rocambolescos,

conquistas inauditas,

projetos senhoriais.

Apenas o mar a sussurrar, de leve,

entre a montanha e o concreto no horizonte

da cidade que, igualmente, observa

sem jactar-se da similaridade

de si com ele

no verso mudo que busca expressão

mais pura e densa,

delírio do poeta,

vingança do tédio.

 

Borboletas dormem

casulo de Outono

Tédio.

 

 

18.08.22

Livros

Foureaux

Que livro duro.

Que livro triste.

Que livro soberbo!

Faz mais ou menos 45 anos, na Rua Ricardo Tim, em Campinas, conversava com o Rogério, cearense do Crato, noviço do segundo ano. Depois do almoço, era praxe um papinho na “sala de jogos”, ouvindo música – com ele, apenas a erudita. No dia desta conversa, o concerto número 4 para piano e orquestra de Beethoven.  Foi a primeira vez. Deslumbramento. Foi o primeiro ame falar de Literatura, de um modo que me fascinou. Perguntou o que eu achava de Graciliano Ramos. EU disse que era um escritor seco, chato e sem graça. Tinha lido dele apenas Vidas secas, no ginásio, por obrigação, para fazer as famigeradas – hoje extintas – provas de leitura. Não gostei. Ele riu muito. Disse que com três palavras destruí décadas de literatura. Continuamos a conversa e no final ele aconselhou-me a ler Caetés, Memórias do Cárcere e Angústia. Não me lembro se, necessariamente, nessa ordem. Depois de ler os romances indicados – no noviciado, a biblioteca tinha bons e vários títulos em seu acervo – voltamos a conversar. Discutimos muito, falamos de outros autores até que ele viajou ara uma “missão”. Depois disso, ele foi para o Rio de Janeiro, fazer a Filosofia, quando foi expulso da Companhia de Jesus porque lia muito e ficava no quarto estudando, em lugar de jogar conversa fora com outros noviços. Hoje é doutor em Teologia e Filosofia, leciona Filosofia na FASBAM, em Curitiba. Devo a ele, e depois Jose Carlos Barcellos– oportunamente, supervisor de meu primeiro estágio pós-doutoral, que em paz descanse! – a minha iniciação nos estudos de Literatura. Pois então. Reli o tal Vidas Secas. As três primeiras expressões desta postagem, bem diferentes daquela que apresentei ao Rogério, revelam o que sinto hoje, depois da releitura. A densidade do romance é mais que inquestionável. A saga de Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais novo, o menino mais velho e Baleia é alguma coisa de, simultaneamente, delicado e aterrador. Delicado, porque o autor vai às entranhas de seres que vivem por pirraça, dadas as inumanas condições de sobrevivência a que se vêm expostos. Curioso notar que, na série inicial dos romances de Graciliano Ramos, este é o primeiro a não tocar no tópico do escrever. Este é um ponto que poderia sugerir caminhos para construção de um problema de análise a ser equacionado numa dissertação ou possivelmente resolvido – no mínimo, analisado – numa tese. A dureza da existência de Fabiano não deixa espaço para esse tipo de elucubração. No entanto, seu final, ao sonhar com Sinhá Vitória com as consequências positivas de uma sonhada chuva que, aparentemente, se anuncia, é de um lirismo que beira a esquizofrenia. O contraste com a realidade é abissal. O impossível se manifesta como tábua de salvação para um homem que, a certa altura do romance, pensou em matar seu próprio filho, por conta do trabalho que dava carregá-lo durante a caminhada sertão afora, ou adentro... A travessia, aqui, não tem nada de, digamos, messiânica, como em Guimarães Rosa – pelo menos, penso nesta possibilidade de leitura, ainda que eu não seja um “especialista”. Afinal o que é mesmo um especialista? Ou seria, “especialiste” para subscrever a boçalidade ignorante que grassa a seara pública de quem se diz “antenado” ... Voltando ao que interessa... As idas e vindas morais e éticas de Fabiano deparam-se com obstáculos quase intransponíveis, como quando de seu entrevero com o soldado amarelo. Num “segundo round”, a luta parece concluir-se, para não dizer que a vingança incruenta encontra sua realização. O que interessa, no fundo, é perceber como a dureza da caatinga e da seca não destroem o senso de humanidade e a percepção do que é certo e do que é errado, no universo crestado em que sobrevive o protagonista do romance. Ou deveria dizer um dos protagonistas? A dúvida procede, dado que cada capítulo é dedicado a cada um dos personagens – até a cadela Baleia e o horizonte coberto de aves (agourentas?) – como no capítulo “O mundo coberto de penas” – entram nesta galeria. Assim sendo, cada uma das personagens poderia ser considerada protagonista. O desejo de uma cama de couro, que sustenta a esperança de Sinhá Vitória ou a peleja do menino mais velho com a cabra podem ser lidos como índice do que mencionei acima como esquizofrenia. Nada, no comportamento das personagens pode ser interpretado literalmente, ainda que seja inegável a grandeza e contundência da narrativa. As “condições” de sobrevivência não permitem. Indo por esse caminho, a construção de Fabiano, em certa medida, repete – e esta repetição aqui reveste-se de caráter psicanalítico, portanto, em nada, pejorativa – os passos de outras personagens “centrais”, como nos romances publicado antes de Vidas secas. No projeto de releitura que tenho posto em marcha – o ócio criativo permite esses deleites, hoje absolutamente desconhecidos do pétit monde acadêmico –, só posso fazer esta retrospecção. Pretendo chegar ao fim de todos os romances, tentando observar se esta linha de raciocínio se sustenta. A vontade, no fundo, é a de escrever um ensaio, longo e alentado, procurando delinear linhas de força na/da narrativa de Graciliano. No entanto, preguiça prima dileta do ócio me faz lembrar da quase inutilidade de fazê-lo: que editora se disporia a publicar tal ensaio? Depois de publicado, quem, de fato lê-lo-ia (Adoro mesóclise!)? Há outras dúvidas. As respostas, subliminarmente, eu já sei. Mas fico por aqui, pensando nas perguntas. Vida secas, de fato, é uma peça cuja dramaticidade sobeja requinte e sinceridade. Por isso, duro, o livro, e triste. Na mesma medida vai seu caráter irrecorrivelmente estupendo. não repito o que já se sabe da concisão e personalidade da linguagem de Graciliano Ramos. Deixo de lado as elucubrações consideradas “sociológicas” – daquelas que ficam borboleteando entre questões “políticas” e de “gênero”, veleidades de quem “goza” coma redução de universos ficcionais a estreitos perímetros de equivocada leitura –, por pura preguiça de ter que apontar, nelas, descaminhos, falácias e muita, mas muita falta de leitura. Assim, termino. Calo-me e recolho-me à minha insignificância.

15.08.22

Personagem nova

Foureaux

Pensei num nome exótico. Escrevi as linhas que seguem. Ainda não sei o que vou fazer com esta personagem. Não tenho certeza se ela vai fazer parte da trama, se vai ter continuidade, se, de alguma forma, vai ter alguma relevância. Só gostei do nome que inventei. Bem esquisito e sonoro. Era exatamente o que eu queria. Mas o que será que vai se passar começa? Que papel vai desempenhar? Aceito sugestões...

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Zuleica Sueli chegou logo à delegacia. Trazia uma caixa colorida com as iniciais OP. Dentro da caixa havia 36 cartões postais. Dois cachos de cabelo, umas flores secas. Fitas desbotadas e uma caneca antiga, daquelas que precisavam de tinteiro. Sua irmã, a camareira do hotel, não sabia daquela caixa. Ficou intrigada quando Zuleica comentou sobre ela. O delegado fez algumas perguntas. Estava calmo e atento às respostas. Zuleica Sueli parecia um pouco incomodada. Não estava à vontade no meio de três homens. A irmão advertira. Cada um dos investigadores fazia seu trabalho. O delegado assim o providenciou. Insistiu que Zuleica Sueli ficasse tranquila. Fez mais algumas perguntas e dispensou a moça. Os rapazes continuavam seu trabalho e o delegado começou a mexer na caixa. As cartas estavam amarradas com um barbante grosseiro. Não desfez o pacote, ainda que sua curiosidade assim o quisesse. Chamou o escrivão e fez o relatório da entrevista com Zuleica Sueli. Guardou os papeis na pasta do inquérito e mandou guardar a caixa no depósito de evidências, no porão. O rapaz da limpeza observou tudo. Calado e tímido, como sempre foi, observava enquanto fazia seu trabalho. Lembrou-se do dia em que foi chamado pelo delegado para depor. Como trabalhava no hotel, apenas três dias na semana, conseguiu que o delegado o contratasse para a limpeza nos outros dias. Um dinheiro a mais não faria mal. O delegado o chamou e perguntou se ele conhecia Zuleica Sueli. Disse que a conhecia da casa da camareira, vizinha à sua. Ela vinha visitar a irmã de vez em quando. O delegado perguntou se ele sabia se Zuleica Sueli conhecia o morto. Não sabia. Não fazia ideia. Nunca a vira no hotel, nem em outro lugar. Apenas a vira na casa da camareira. Pediu licença para terminar seu serviço e saiu. O delegado fez um telefonema, pegou o casaco e saiu. A delegacia ficou calma e silenciosa. Zuleica Sueli, chegando em casa, telefonou para a irmã e contou o que se passou na delegacia. Disse que tinha olhado dentro da caixa e lido as cartas. A camareira não gostou e repreendeu a irmã. Que não devia ter feito aquilo. Que estava errado, mas ficou curiosa sobre o conteúdo das cartas. Conversaram durante muito tempo. Já era tarde quando Zuleica Sueli foi dormir. Os cabelos presos por uma touca de meia. O corpanzil branco esparramado na cama. O arfar de quem fuma muito. Na rua, o silêncio de sempre. Zuleica Sueli fez suas orações, cobriu-se só com o lençol, fazia muito calor. Custou a dormir. Uma sirene atravessou a noite como de hábito. Zuleica Sueli não acordou.

13.08.22

A propósito de cartas

Foureaux

Recebi de uma amiga que não indicou a autoria. Tomei a liberdade de fazer algumas correções e modificações, em prol da clareza. Claro está que nem tudo mundo vai gostar... Não posso fazer nada!

Há 52 anos, Dilma Rousseff, em 1968, com Pimentel (ex governador de Minas Gerais), e outro terrorista, invadiram a invernada do Barro Branco, chegando ao posto avançado da Escola de Bombeiros, atacando o sentinela soldado da Polícia Militar de São Paulo, Antônio Carlos Jefery, matando-o, sem chance de defesa e roubando sua arma. Impunes, lograram uma vida política. Ela chegando à Presidência da República, ele governador de Minas Gerais e o outro Ministro ... Jefery, aos vinte e três anos, morreu. Os assassinos recebem pensão milionária do Estado. Alguém da família do soldado recebe pensão de praça da PMSP.

Início da madrugada de 20 de setembro, uma da manhã, sexta-feira, o “Soldado Aluno” Antônio Carlos desloca-se para a guarita, em substituição de outro colega, que estava de serviço, o também “Soldado Aluno” Dalmiro Della Rosa, com mesma idade de Antônio Carlos, 20 anos. Estava armado com uma metralhadora marca INA, calibre 45, com carregador municiado com 30 cartuchos. O local era distante uns cem metros da Escola, que ficava em uma elevação. De repente, um VW Fusca bordô, em alta velocidade, sem placas, aproxima-se do novato, que tentou pará-lo. Sem pestanejar, fuzilam-no com quatro tiros de revólver. A metralhadora INA e seu carregador foram por eles subtraídos, evadindo-se em alta velocidade. Os assassinos pertenciam ao grupo intitulado “Vanguarda Popular Revolucionária - VPR” que, pelas armas, tentavam instaurar no Brasil um estado comunista. Era o segundo policial abatido naquele mês. O primeiro, no dia sete de Setembro, em situação similar, fora o soldado José Custódio de Souza, 27 anos, solteiro, há seis anos na Força Pública, metralhado durante aquela madrugada, quando no serviço de sentinela no prédio do DEOPS - Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, no Largo General Osório, no centro da Capital.

Menos de três meses antes, outra vítima, Mário Kozel Filho, soldado do Exército Brasileiro, que prestava o tempo de serviço militar obrigatório. Kozel, na madrugada de 26 de junho de 1967, estava de sentinela no Quartel General do II Exército, no bairro do Ibirapuera, na Capital Paulista. Por volta das 04h30, uma camioneta, carregada com 50 quilos de dinamite investiu contra o Quartel do Exército, chocando-se no muro. O motorista, que antes saltara, conseguiu fugir.

Com o impacto, o soldado Kozel fora averiguar a situação, justamente no momento da explosão: morreu com o corpo dilacerado, o jovem militar. Outros três soldados, também conscritos, ficaram muito feridos na ação da mesma VPR.

No dia seguinte, 21 de setembro de 1968, seu corpo foi saudado com 3 salvas de sete tiros cada, por 10 soldados do Corpo de Bombeiros local, ao som da Marcha Fúnebre, sob os acordes da Banda da Instituição.

O corpo do soldado Antônio Carlos Jeffrey foi colocado no carro nº 105 do Corpo de Bombeiros, com o caixão encoberto pela Bandeira do Brasil, em sua última viagem terrena, com destino ao Cemitério da Filosofia, no bairro de Sabó, também em Santos. À frente do cortejo, batedores da Guarda Civil. As ruas repletas de populares, que se despediam do herói. o silêncio eram suas homenagens. Uma multidão seguia o carro dos Bombeiros. Ao fundo, o som das sirenes das viaturas que acompanhavam o extinto. Chegada ao Cemitério. No entorno do local de sepultamento aproximadamente 1.500 pessoas.

Como se observa, os anos 60 e 70 estão repletos de nomes das forças de segurança que foram assassinados por terroristas e guerrilheiros, sendo que o principal nome na corporação é o do Capitão Alberto Mendes Junior.

No Exército foram mortos, além do Soldado Mário Kozel Filho, muitos militares. Desconhecidos da nação porque não estão nos livros de História! Aquela história contada pelos professores doutrinados pelos bandidos desses anos macabros para o povo brasileiro!!!

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