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As delícias do ócio criativo

As delícias do ócio criativo

Julho 20, 2022

Foureaux

Ontem revi um filme com Nicole Kidman. Gosto desta atriz. O filme contava a história de Grace Kelly. Logo de início, aparece a observação que diz ser o filme baseado em fatos verídicos ainda que tenha sua história adaptada. Logo, deduz-se, não condiz com a verdade inteira. o entanto, uma vez mais, é daqueles filmes que demonstram o valor intrínseco das palavras. Ou melhor da “palavra”. Falo daquilo que o sujeito empenha e do poder que este empenho imprime aos vocábulos que usa, transformando suas assertivas em verdadeiros petardos de sentido, de valor, de verdade. Vejam o filme (Grace de Mônaco, 2015, direção de OlivernDahan, roteiro de Arash Amel).  Está no Netflix. A propósito de palavras, mesmo antes de dormir, recebi mensagem de uma amiga com um texto sobre acentuação, inclusive. Ainda não consegui esclarecer para mim mesmo porque comecei falando do filme para introduzir a partilha da mensagem que entendo como interessante. Vá lá...

“Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar. Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução. Eu, por exemplo, prefiro a carne ao carnê. Assim como, obviamente, prefiro o coco ao cocô. No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável... Pense no cágado, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando alguém pensa que o acento é mera decoração. E há outros casos, claro! Eu não me medico, eu vou ao médico. Quem baba não é a babá. Quem bebe não é bebê. Você precisa ir à secretaria para falar com a secretária. Será que a romã é de Roma? Seus pais vêm do mesmo país? A diferença na palavra é um acento; assento não tem acento. Assento é embaixo, acento é em cima. Embaixo é junto e em cima separado. Seria maio o mês mais apropriado para colocar um maiô? Quem sabe mais entre a sábia e o sabiá? Essa eu não sabia. O que tem a pele do Pelé? O que há em comum entre o camelo e o camelô? O que será que a fábrica fabrica? E tudo que se musica vira música? Será melhor lidar com as adversidades da conjunção “mas” ou com as más pessoas? Falando em mas, quem escreve mais ou mas achando que tanto faz, erra demais. Mas, se prestar a devida atenção, um dia não errará mais. E poderá, enfim, escrever mas ou mais na santa Paz. Aqueles que não entenderam, um dia entenderão. Será que tudo que eu valido se torna válido? E entre o amem e o amém, que tal os dois? Na sexta comprei uma cesta logo após a sesta. É a primeira vez que tu não o vês. *Vão tachar de ladrão se taxar muito alto a taxa da tacha. Asso um cervo na panela de aço que será servido pelo servo. Por tanto nevoeiro, portanto, a cerração impediu a serração. Para começar o concerto tiveram que fazer um conserto. Ao empossar, permitiu-se à esposa empoçar o palanque de lágrimas. Uma mulher vivida é sempre mais vívida, profetiza a profetisa. Calça, você bota; bota, você calça. Oxítona é proparoxítona. Na dúvida, com um pouquinho de contexto, garanto que o público entenda aquilo que publico. E paro por aqui, pois esta lista já está longa. Realmente, Português não é para amador! Se você foi capaz de entender tudo, parabéns! Seu Português está muito bom! (Desconheço autoria)

 

Julho 19, 2022

Foureaux

Um projeto que parece começar a dar seus primeiros passos. Já há dois capítulos. Propus uma participação de quem os lessem. Somente duas pessoas se animaram a participar. desisti da ideia. Hoje, do nada, comecei a escrever o que, até agora, é o terceiro capítulo. Vamos ver até quando se vai...

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Não foi difícil. Na verdade, nunca era difícil. Era de conhecimento de todos ali, mesmo que não se falasse abertamente sobre o assunto. Não foi mesmo difícil. Bastou elaborar uma pequena carta convite. Duas conferências em cinco dias. O logo tipo da universidade era facilmente encontrado na web. A assinatura não precisaria ser reconhecida. Ninguém haveria de duvidar da procedência dela. Ademais, ninguém conhecida a que convidava. Uma professora destacada em seu meio: Arqueologia e História da arte. Contrato com uma universidade de renome e atuação em duas outras, como colaboradora. Autora de trabalhos premiados pela própria presidência da república. Uma mulher brilhante, ainda que simples, de uma honestidade de carmelita e uns olhos azuis simplesmente fascinantes. N1ao foi difícil. Elaborada a carta, bastava apor a assinatura, montar o arquivo em word mesmo e imprimir. Entregar para a secretária com o pedido para inclusão da pauta da próxima assembleia. feito isso, era aguardar – participando, a contragosto, mas participando – da assembleia, para ratificar a autorização de afastamento. Tudo seria resolvido em questão de dias. Não tinha como não dar certo. E deu. Seriam seis dias em terras estrangeiras para deleite dos olhos, do estômago e da memória afetiva. A conquista de novos amigos desde o primeiro olhar, o primeiro contato. Coisa mágica que não se explica. Não cabe explicação. Ou se dá ou não se dá. Por isso a carta. a viagem foi um sucesso. O jantar de aniversário da professora, divertido. Nada causou problema, para ninguém. Muito mais tarde, quando da organização do acerco de Otacílio, é que uma sombra de dúvida apareceu. Coisa pouca. Incômodo pequeno, mas o gerente do hotel ficou intrigado. Tantos anos de convivência. O contato quase diário, sempre à mesma hora, com os hábitos e manias de um morador que não se sabia ilustre. Somente depois do acontecido é que este reconhecimento teve lugar. Entretanto, a dúvida apareceu, exatamente quando era preciso ter muita paciência. O gerente não teve. Saiu aos gritos e o comando das operações ficou desconfiado. Por que tanta nervosia? O que é que incomodava tanto o gerente para ter uma reação assim? Ao conferir os papeis entregues por ele numa caixa grane, de papelão azul, manchada pelo tempo. Tudo se esclareceu. A carta forjada estava lá, um tanto amassada, mas compunha um dossier que, mais trade, serviria de matéria para especulações de outra natureza. O psicanalista contratado, naquela altura ainda não envolvido com aquele homem, fez algumas observações instigantes. Confessou tratar do assunto com seu supervisor e disser que, por duas ou três vezes desconfiou do vizinho da mulher que trabalhava no hotel. A dúvida se desfez. Não havia ligação alguma entre estas três personagens. O drama não sustentava aquele triângulo. De fato, eles jamais se encontraram. Na verdade, dois deles nem sabiam da existência um do outro. Otacílio era um elo invisível, como ficou provado mais tarde. Sua relação com a mulher do hotel era mais que superficial. De mais a mais, ele não se sentia à vontade na presença de mulheres como aquela. Havia algo nela que o incomodava. O olhar, talvez o jeito de mexer a cabeça enquanto falava, ou os movimentos das mãos quando ficava nervosa. Era perceptível. Nada escapa dele. Assim, mantiveram uma relação distante, ainda que cortês – o ambiente em que se encontravam assim o exigia – mas nada além do protocolarmente educado. Da mesma forma, Otacílio não se dava com muitos de seus colegas de trabalho., Sempre tinha que dar explicações a terceiros das atividades estranhas, das atitudes condenáveis, de tudo o que eles faziam e que ra sabidamente errado. A carta forjada poderia até ter sido usada como prova de uma evidência que a todo custo os colegas queriam imputar a Otacílio, mas não houve jeito. Tudo isso foi resultado de meses de investigação e pesquisa. O bolsista contratado para a organização do acervo começou por listar todas as obras que estavam no escritório. Como não era bibliotecário, não conseguiu fazer a classificação dos volumes, mas organizou-os em ordem alfabéti ca. Os sobrenomes dos autores foi o critério. Era mais fácil assim. Como o acervo não ia ser consultado por ninguém, até que as pendengas do inventário fossem totalmente resolvidas, o trabalho do bolsista era mais que suficiente. anos depois, quando começou a escrever suas memórias, o bolsista se recordou dos dias que passou trancando naquele minúsculo apartamento na Brigadeiro Luiz Antônio. Não batia sol direito. O apartamento era escuro, com uma divisão péssima, apesar do minúsculos dos cômodos. Dois quartos, uma pequena sala, o banheiro e a cozinha. Como não era usado como moradia, a cozinha não tinha quase nada. Uma cafeteira, a torradeira e algumas xícaras e pequenos pratos, alguns talheres. Coisas suficientes para um café, um lanche rápido. Os livros ocupavam quase toda a sala e um dos quartos. No outro, uma cama de casal de tamanho padrão dividia espaço com uma pequena cômoda de maneira. Peça antiga, de antiquário. Soube-se que herdada da bisavó. Os livros, quase todos, eram de autores portugueses. Havia muitas obras críticas sobre estes autores e uma série de pastas de papelão escuro com páginas soltas e anotações, manuscritas e datilografadas. Este material compunha a versão original do romance que teria sido escrito e apresentado como requisito parcial para a livre docência do escritor. Era seu desejo tornar-se livre docente. Uma forma de escapar das idiossincrasias rasas e maliciosas de colegas mal-intencionados. Com o título, c[cátedra era sua e ninguém mais iria dar palpite em suas atividades. O bolsista não fazia ideia do que aconteceu depois. Como não era da área – estava trabalhando pelo dinheiro e não pela matéria – não se interessou pelo assunto. Fazia oque mandavam fazer e pronto. No fim do mês o valor da bolsa era depositado. Seis meses. Foi um trabalho não muito complicado. Cansativo, talvez, mas nada complicado. Quando do inquérito, anos mais tarde, por conta do corpo encontrado no hotel, o bolsista chegou a se irritar com muitas perguntas a ele feitas. Não entendia o que se passava e não fazia ideia do que tinha acontecido. Depois de organizar o acervo no apartamento da Brigadeiro, jamais voltou àquele lugar. Nunca mais teve contato com a secretária que o contratara na faculdade. Muitos anos tinham se passado. Socorro era o nome dela. Mulher ativa, séria e muito rigorosa. Não admitia conversa fiada em seu setor. Os alunos tinham medo dela. Otacílio era praticamente um amigo. Isso não tinha a menor importância para o bolsista. De fato, queria ir embora. Tinha marcado encontro com o namorado numa padaria em Santa Cecília. Estava atrasado. Ia enfrentar enxames de trabalhadores no metrô. Uma chatice. Tentou responder a todas as perguntas, ainda que de maneira nervosa. Ao fim de quase duas horas e meia, foi dispensado. Estava atrasado. Correu para o metrô. Uma tempestade se anunciava. O ar estava pesado, nuvens carregadas, grossas. Um vento frio começou a soprar. Estava atrasado.

Julho 17, 2022

Foureaux

Tempos chatos. Uma chatice entranhada e morna, insossa, entediante. Tudo está errado. Não se pode mais isso, nem aquilo. Se olhar muito é assédio. Se contradisser, é assédio ou burrice. Isto ou aquilo – não se trata do poema da Cecília. Chatice. Nesse clima, nada alvissareiro, recebo mensagem de uma amiga querida, ex-aluna. Não diz, a mensagem, quem é ou autor do texto que ela enverga. Assim, segue com sua natureza anônima. O registro desse anonimato, creio, é suficiente para desculpar-me de qualquer possibilidade de plágio. Pra desencargo de consciência, uso aspas...

“Condutas e observações que acredito que deveriam ser regras

(não é suave) 

  1. Evite fazer observações sarcásticas.
  2. Se entrar em uma briga, bata primeiro e bata com força.
  3. Nunca dê um aperto de mão sentado.
  4. A inveja de um amigo é pior que o ódio de um inimigo.
  5. Escute o que as pessoas têm a dizer.

Não interrompa; deixe-as falar. 

  1. Guarde segredos.
  2. Não cultive medo por ninguém. Todo homem pode morrer.
  3. Seja corajoso. Mesmo se não for, ao menos finja ser. Ninguém consegue perceber a diferença.
  4. Cuidado com as pessoas que não tem nada a perder.
  5. Escolha a companheira da sua vida com cuidado. A partir dessa decisão, virão 80% de toda a sua felicidade ou miséria.
  6. Se a casa do seu vizinho está em chamas, a sua também está em perigo.
  7. Nunca elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros.
  8. Seja um bom perdedor.
  9. Não deseje colher frutos daquilo que nunca plantou.
  10. Quando aflito: respire fundo e distancie-se.
  11. Dê às pessoas uma segunda chance, mas nunca uma terceira.
  12. Cuidado ao queimar pontes. Você nunca sabe quantas vezes precisará atravessar o mesmo rio.
  13. Lembre-se de que 70% do sucesso em qualquer área se baseia na capacidade de lidar com pessoas.
  14. Defenda os menores. Proteja os indefesos.
  15. Assuma o controle da sua vida. Não deixe que outra pessoa faça escolhas por você.
  16. Visite amigos e parentes quando estiverem no hospital; você só precisa ficar alguns minutos.
  17. A maior riqueza é a saúde.
  18. Pense duas vezes antes de sobrecarregar um amigo com um segredo.
  19. Mantenha um bloco de anotações e um lápis em sua mesa de cabeceira. Ideias que valem milhões de reais surgem de madrugada.
  20. Mostre respeito por todos que trabalham para viver. Não importa o quão simples seja a profissão.
  21. Vista-se adequadamente aos padrões da época.
  22. Elogie a refeição quando for hóspede na casa de alguém.
  23. Não permita que o telefone interrompa momentos importantes.
  24. A menos que ela seja da sua família, sempre cumprimente uma mulher comprometida com um leve aperto de mão.
  25. Não demore onde não é bem recebido.
  26. Todo mundo “gosta” de ver você crescer profissionalmente, até começar a superá-los.
  27. Ouça os mais velhos.”

Julho 12, 2022

Foureaux

O intervalo desta vez foi mais longo. Não sei dizer se proposital ou apenas circunstancial. Arriscaria o palpite de que foi um pouco de cada. Uma mistura. Quem me conhece há está acostumado. Isto posto, segue mais uma série de mal traçadas linhas obre um autor que aprendi a gostar, que conheci pessoalmente e que me agrada muito.

Três são as fases da vida. Três, os momentos do dia. Três, os pedidos que Aladim fez ao gênio da lâmpada maravilhosa. No conto infantil, as maravilhas realizadas pelo “gênio’ encantam e divertem, mas não eixam de, nas entrelinhas, instigar raciocínios outros que podem ser interpretados como nem tão infantis assim. De um jeito ou e outro a ideia de se encontrar um gênio e poder fazer três pedidos continua alimentando a imaginação e as fantasias humanas. Assim é com Octávio, um funcionário público daqueles bem típicos. O nome apresentado leva o “c” porque é criação portuguesa. O autor quis, desse modo, reafirmar sua autonomia com a utilização de letras e outras guirlandas vocabulares que lhe garantem o fluxo e o refluxo de ideias. “Acordos”, “reformas” e quejandos não são capazes de conter o ímpeto criador de quem escreve, como é bem o caso aqui. Octávio C. é o nome “completo” da personagem de um livro encantador, não como o conto de Aladim, mas de uma maneira muto sua, já minha conhecida, assim como de muito mais gente mundo afora. Octávio C. é funcionário público, como disse. Trabalha na Conservatória. É como um cartório de notas e ofícios do lado de cá do grande lago. Octávio C. se relaciona bem com seus colegas de trabalho. Um deles trata das mortes, a outra dos divórcios, um outro dos nascimentos. Ali, na Conservatória, cada um tem seu papel bem desenhado e definido. Faz parte da boa conduta funcional, neste ambiente, cumprimento de suas funções, o reconhecimento das relações entre os diversos registros e, acima de tudo, o respeito à hierarquia funcional. O serviço público parece não mudar muito de um continente para o outro. Otávio C. está apaixonado por uma de suas colegas de trabalho, mas não consegue verbalizar seu sentimento nem tomar uma atitude que o leve a consumar o afeto que alimenta a sua paixão. Depois de se lembrar de uma história contada pelo avô, por conta de situações e circunstâncias que não convém desvelar aqui – o assim chamado spoiler estragaria o prazer de possíveis leitores do romance (porque se trata de um romance) – Octávio C. manuseia, ainda uma vez, uma lamparina dourada que seu avô – que só conversava com ele em inglês, quando conviveram na infância do próprio Octávio. A ilusão dos três pedidos se desfaz, mas em sonhos, o gênio da lâmpada aparece e interage com Octávio C. Obviamente, ele faz seus três pedidos: um mundo sem armas, um mundo sem dinheiro, um mundo sem medo. O gênio, como no conto, da irreversibilidade dos pedidos, no que tange a seus efeitos. Octávio bate o pé. O gênio tenta induzir Octávio C. a pedir alguma coisa que definisse o “estado da arte” de seu sentimento em relação à companheira de trabalho. Nada. Os três pedidos continuam sendo os mesmos e o gênio os concede. As consequências, apresentadas numa narrativa divertida e pitoresca, são as mais inusitadas. Para surpresa de todos, inclusive do próprio Octávio. De novo, abro mão de mais alguns spoilers... O que vale a pena é acompanhar a trilha que Octávio C. apresenta ao leitor, pelas mãos de um narrador que observa e, insidiosamente, se intromete colorindo sua narrativa com humor igualmente colorido e, ainda uma vez pitoresco, as diversas formas que a personagem central vai encontrando de discutir (consigo mesmo e com o gênio a lâmpada) sobre os já referidos efeitos e as inesperadas consequências de seus três pedidos. No fundo, de maneira sutil, mas contundente, o desejo – sob a égide de Freud e Lacan – pontifica o desenrolar desta narrativa que volta a um universo já visitado e soberbamente explorado pelo mesmo autor.  O romance se chama Os três desejos de Octávio C. Seu autor é o já por mim comentado Pedro Eiras, que é professor na Universidade do Porto. Esteve recentemente em São Paulo, participando da Bienal do Livro que, neste ano, homenageou a “terrinha”, lá do outro lado do grande lado: Portugal. Numa entrevista (https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/8913.pdf), Pedro Eiras diz: “Olha, para te dizer a verdade, nunca pensei nessas duas palavras – utopia, distopia – ao escrever Os Três Desejos de Octávio..., enfim, os teus Desejos. Digamos que não precisei desses nomes, na altura; mas não quer dizer que não sejam uma boa descrição do que acontece nessas páginas. O vocabulário teórico pode vir mais tarde – quando me transformo em leitor, de mim mesmo, entenda-se. A teoria é ao retardador.”. O trecho pode parecer confuso. Continuará assim se você que me ler não tiver a curiosidade de ir até a fonte, citada entre parênteses) não sem antes, ou depois, ir até o livro mesmo e lê-lo, com prazer, como eu o fiz. Fica o convite.

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