Abril 26, 2022
Foureaux
É costume dizer que a vida imita a arte. Ou, por outra, que a ficção é germinada na realidade. Uma e outra assertiva comporta discussão. Minha preguiça me nega a energia para fazê-la aqui e agora. O que me traz aqui hoje é a vontade partilhar o incômodo que senti ao ler as linhas que seguem. O texto não é meu. É artigo assinado por um jornalista de quem gosto: Guilherme Fiuza. Se não quiserem ler, não posso fazer nada. Se quiserem tachar-me de reacionário, negacionista, bolsonarista e todos os outros “istas” cabíveis, só posso dizer uma coisa: caguei! Resta o fato de que o texto me causou incômodo e isso é o que me interessa partilhar. O mais é firula... ou, como dizia meu pai, especula de rodinha... Podem acessar o texto na seguinte ligação: https://revistaoeste.com/revista/edicao-109/a-genetica-do-silencio/
Bárbara Caroline Machado, catarinense de 16 anos, era ativa e alegre. Jogadora de vôlei amador, trabalhava numa farmácia. Era uma pessoa saudável e sem comorbidades. Tomou a segunda dose da vacina de covid no dia 8 de fevereiro de 2022. Um mês e cinco dias depois seus problemas de saúde começaram.
Primeiro dor de estômago aguda e o olho esquerdo inchado. Até que começou a vomitar e o inchaço foi se espalhando por outras partes do corpo — como tornozelo, mãos e pescoço. Nada que comia parava no estômago. Depois de uma semana do primeiro sintoma, foi levada ao hospital de Blumenau. O médico lhe deu um antialérgico e ela foi liberada.
Três dias depois acordou chorando de dor abdominal. Foi levada novamente ao hospital, onde foi constatada uma disfunção renal. Dali em diante suas condições começaram a piorar, com muito inchaço e coagulação. Bárbara entrou no Hospital Santo Antônio pesando 47 quilos e em cinco dias estava pesando 58, devido aos líquidos que geravam o inchaço.
Após um derrame pleural e o surgimento de uma neuropatia, foi diagnosticada com Síndrome Nefrótica Membranosa. Ficou internada dez dias. Para ter alta, foi preciso fazer uma drenagem em seus pulmões para melhorar a respiração. Após a volta para casa, Bárbara passou a ter fadiga crônica — limitada por cansaço extremo após qualquer movimentação simples.
A atleta amadora se tornou uma pessoa prostrada, muito magra, com o olhar parado e quase sem reação aos estímulos que recebe. O que aconteceu com Bárbara? As autoridades de saúde não dizem nada à família.
Nem à do também adolescente Danylo Zinneck Nobre. No dia 19 de outubro de 2021, esse paulista de 15 anos, totalmente saudável, tomou a segunda dose da vacina de covid. Dezoito dias depois começaram a fadiga, a fraqueza nas pernas, visão turva e cabeça pesada. No dia 6 de janeiro teve uma convulsão e foi entubado, com dificuldade de deglutição e fala enrolada.
No Hospital Municipal Florence, em São José dos Campos, foram feitos diversos exames, a princípio indicando uma situação clínica normal. Mas veio a paralisia no diafragma e nos membros superiores e inferiores, e Danylo foi traqueostomizado. Foi diagnosticado com encefalite do tronco cerebral de Bickerstaff autoimune, uma doença neurológica rara, que afeta o sistema nervoso central e periférico.
Após dois meses na UTI — onde recebeu tratamento para tentativa de reversão dos danos ao sistema nervoso —, o menino teve um AVC hemorrágico. Danylo morreu em 3 de março.
As autoridades de saúde não têm nada a dizer sobre um adolescente que nunca teve problemas de saúde e entrou num processo mortal pouco mais de duas semanas após a segunda dose da vacina de covid? Os estudos que ainda estão faltando sobre a segurança dessas vacinas em desenvolvimento terão de avaliar mortes como a de Danylo? Quem dará essa resposta?
Leandra Ludmila Leme, paulista de Sorocaba, tinha 20 anos. Em 16 de agosto de 2021 tomou a primeira dose da vacina de covid. Três dias depois começou a ter febre, dor de cabeça, no fundo dos olhos e na garganta. Em mais quatro dias, diarreia, vômitos, inchaços, extremidades geladas e dor no pescoço.
Em 24 de agosto, perdeu o movimento das pernas. No dia seguinte teve uma parada respiratória. A jovem Leandra morreu nove dias depois da vacina de covid.
Já Letícia Balzan Martinez Biral tinha 23 anos. Totalmente saudável, estava no 4° ano de Medicina em Presidente Prudente. Se vacinou contra covid em 18 de junho de 2021. Oito dias depois começaram as dores de cabeça. No dia 29 de junho, após várias tentativas frustradas de combate às dores com medicação comum, foi levada para a Santa Casa de Campo Grande (MS).
Após uma tomografia, o neurocirurgião responsável informou à mãe de Maria Eduarda que ela tinha tido duas tromboses
Letícia morreu em 3 de julho de trombose intracraniana e hemorragia intracerebral, 15 dias depois da vacina.
Você está achando que esses eventos são normais? Naturais? Ou acha que eles estão ligados por uma mesma circunstância específica? Considerando que os casos acima expostos são apenas alguns de inúmeros exemplos trágicos sob a constante pós-vacinal, não é estranho que a devida investigação deles não esteja em discussão pela sociedade?
Pense sobre isso. Examine se há algo que você deva fazer a esse respeito. Enquanto isso, imagine a situação da mãe de Maria Eduarda Fernandes Souza, de Porto Alegre. Ela tinha 22 anos. Se vacinou em 21 de julho de 2021. No dia seguinte ficou de cama com dor de cabeça, dores no corpo, no braço e enjoos.
A família achou que era uma reação normal à vacina. Mas os dias foram passando e a dor de cabeça não ia embora. Em 1º de agosto, 11 dias depois, ela foi medicada para cefaleia moderada com ibuprofeno. No dia seguinte acordou com fraqueza, perdeu o tato da mão direita e passou a enrolar a fala. Foi levada ao Hospital das Clínicas de Porto Alegre.
Após uma tomografia, o neurocirurgião responsável informou à mãe de Maria Eduarda que ela tinha tido duas tromboses, uma na perna e outra no pulmão, e um AVC hemorrágico. No dia 4 de agosto, 14 dias depois da vacina, foi constatada a morte cerebral. Maria Eduarda deixou uma filha de 3 anos e meio. Sua mãe quer justiça.
E você?